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Vídeo | Reprodução/TV Globo
Vídeo| Foto: Reprodução/TV Globo

Marcação cerrada com Dagoberto

"Pipoqueiro", "bichado" e "refugo". Assim a torcida do Paraná recebia Dagoberto na Vila, pegando mais no pé do desafeto atleticano quando ele tocava na bola do que com o ex-paranista Fredson. Curiosamente, Fredson teve uma história parecida na saída do Tricolor com a que Dagoberto viveu recentemente no Furacão.

Uma saída imprudente do gol, um atacante malandro e um juiz mal colocado fizeram do goleiro Marcos Leandro um dos destaques da derrota paranista frente ao São Paulo. E, situação recorrente no futebol, uma boa atuação debaixo das traves acabou manchada, mesmo que de forma involuntária. Isso porque o substituto de Flávio – fora da partida em virtude de um problema muscular na coxa direita – não cometeu o pênalti que praticamente decidiu o jogo.

Eram jogados 28 minutos do segundo tempo, Souza chutou forte de fora da área e Marcos Leandro espalmou para a direita. Ainda dentro da área, em direção à linha de fundo, Aloísio se aproximou da bola e, como se diz na gíria da bola, "chamou a falta". O goleiro do Tricolor foi inocente, se aproximou por trás do atacante que desabou na área. Lance que um atleta de 25 anos e rodado no futebol brasileiro não poderia cometer.

Até então, Marcos Leandro, que dificilmente tem a oportunidade de vestir a camisa 1 do "fominha" Flávio, deixava a torcida tranqüila com o seu desempenho. Nas três oportunidades em que foi exigido pelos são-paulinos esteve seguro. Aos 14 minutos, em cabeçada fraca de Dagoberto, saiu bem do gol e abafou. Em seguida, aos 29’, Aloísio bateu forte da entrada da área e ele defendeu. Logo depois, Jorge Wágner chutou cruzado e mais uma vez o paranista não vacilou.

Menos mal, pois, pelo menos por enquanto, Marcos Leandro deve seguir como titular da equipe de Pintado. Mesmo com uma semana pela frente, Flávio não deve se recuperar a tempo de enfrentar o Náutico no próximo sábado, dia 9, no Recife, às 18h10. Na partida contra o Cruzeiro, vencida pelo Paraná por 4 a 3, o Pantera por pouco não ficou de fora, mas foi na base do sacrifício. Sendo assim, o departamento médico tricolor deve dar solução definitiva a uma contusão que já está se tornando crônica.

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