Quando os carros de 2018 da Fórmula 1 foram lançados, uma das coisas que mais chamou a atenção foi a falta de patrocinadores, até em equipes grandes, como a Ferrari e a McLaren.
Preocupado, o chefe da parte técnica da categoria, Ross Brawn, fechou um acordo para atrair mais dinheiro para os times por meio de mudanças nos próprios carros. A novidade vai entrar em vigor ano que vem, mas não foi tão bem aceita no paddock.
A medida que teria sido apoiada pela Ferrari e por times menores, como a Force India e a Williams, visa simplificar duas áreas específicas do carro: a asa traseira e os chamados bargeboards, que ficam na região entre a roda dianteira e as entradas de ar do radiador.
A avaliação é de que hoje em dia há tantas aletas aerodinâmicas nessas áreas que fica difícil para um patrocinador ter visibilidade em sua marca, o que estaria afastando os clientes.
“Chegamos a um acordo para mudar a asa traseira e as laterais. Acho que algumas áreas ficaram excessivamente complicadas e não existe uma necessidade real para isso. Então acredito que essas mudanças são positivas”, opinou o diretor técnico da Williams, Paddy Lowe.
Quem não gostou nada da mudança foi o chefe da Mercedes, Toto Wolff. À reportagem, o austríaco disse duvidar da motivação oficial. “Ninguém quer tornar os carros mais simples para fazer com que os patrocinadores tenham mais visibilidade. É uma explicação ingênua para ganhar vantagem técnica”, reclamou.
Outro que não ficou muito contente foi o chefe da McLaren, Eric Boullier. “Acho que ainda estamos pisando com as pontas dos pés. Precisamos resolver os problemas mais importantes, não apenas este tipo de detalhe. Esse é um exemplo que mostra que, como não se quer atacar as questões grandes, acabamos fazendo essas coisas pequenas que não vão mudar nada. A Liberty comprou o espetáculo e agora precisa nos dizer o que quer dele”, reclamou o dirigente, referindo-se ao grupo que assumiu o controle da categoria no começo do ano passado.
A temporada da Fórmula 1 começa dia 25 de março, no GP da Austrália.
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