Na reta final do Brasileiro, vendo o Paraná lutar por uma vaga na Libertadores, os torcedores podem ter uma certeza: virada no placar não é com o Tricolor. A equipe do técnico Caio Júnior só conseguiu reverter uma vez o marcador na competição contra o Goiás, 2 a 1, no dia 4 de junho com direito a gol do meio de campo do zagueiro João Paulo.
A falta de reação quando o time da Vila sai perdendo foi sentida, por exemplo, nas duas rodadas mais recentes. Os reservas do Flamengo e o Atlético saíram na frente e não viram o adversário se recuperar. Nas entrevistas coletivas de técnico e jogadores a explicação mais recorrente era: "Se saíssemos na frente a chance (de vitória) seria bem maior."
A dura realidade da quase inexistência do vira-vira pega de surpresa o próprio treinador. "Só viramos aquele jogo com o Goiás, tem certeza?", perguntou ele ao ser questionado sobre o assunto.
Nas 31 rodadas do Nacional já disputadas, o Paraná saiu perdendo 13 vezes. Em dez foi derrotado. Em outras duas chegou ao empate, e somente diante do Alviverde goiano reverteu totalmente a situação.
"Isso (o retrospecto) só reforça o que eu sempre digo sobre a importância de sair na frente. Contra o Atlético, por exemplo, se damos uma sorte de fazer um gol antes eles não teriam o contra-ataque como tiveram depois", explica o técnico.
Apesar de a regra atual ser de derrota no caso de desvantagem em algum momento do jogo, Caio Júnior não crê que sair perdendo nos sete jogos restantes é irreversível.
"Os números mostram isso, mas não quer dizer que vai acontecer sempre. No futebol a grande diferença é a bola entrar", pondera o treinador.
Para os jogadores, a escassez de viradas está relacionada à maneira de atuar da equipe. "Gostamos de jogar atrás da linha da bola esperando o contragolpe. Especialmente fora de casa fazemos isso. Quando estamos atrás, temos de nos expor saindo das características e na maioria das vezes complica", reconhece o centroavante Leonardo.
Para o atacante, mudar o jeito de jogar não seria o ideal para corrigir esse problema. "Nessa altura do campeonato não dá para mudar. O ideal é sair na frente mesmo", admite. "Os adversários sabem da nossa qualidade e por isso ficam atrás quando estão vencendo, mas correr atrás no placar não é nosso forte", reforça o zagueiro Gustavo.
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