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Everton lamenta o gol do cruzeirense Nilton: resultado afasta o Atlético do líder, mas time segue vivo na briga por uma vaga na Libertadores de 2014 | Rodrigo Clemente/ Estado de Minas
Everton lamenta o gol do cruzeirense Nilton: resultado afasta o Atlético do líder, mas time segue vivo na briga por uma vaga na Libertadores de 2014| Foto: Rodrigo Clemente/ Estado de Minas

Erro

O Cruzeiro teve um gol mal anulado pela arbitragem ainda no primeiro tempo do jogo de ontem. A auxiliar Katiuscia Mendonça viu impedimento de Ricardo Goulart que não existiu.

Aplicado, mas pouco inspirado, o Atlético não foi páreo para o líder do Brasileiro, ontem à noite, em Belo Horizonte. Pior do que encerrar a série de 13 partidas de invencibilidade do Furacão, a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro mantém o time de Vagner Mancini com 35 pontos – a 11 do topo da tabela e, em caso de vitória do Inter hoje, sobre o Criciúma, somente um à frente do quinto colocado.

"Não iríamos ficar invictos para sempre. Jogamos bem, mas não é fácil suportar a pressão do Cruzeiro", comentou o atacante Éderson na primeira derrota rubro-negra no Nacional em dois meses.

A última havia sido no Atletiba do primeiro turno, no Couto Pereira (14/7). "Lamentamos a derrota, mas perdemos a invencibilidade para um grande time, que vai brigar pelo título até o final. Foi um jogo aberto. Ambos tiveram chances. Vamos ter de continuar somando pontos", emendou o goleiro Weverton, citando o jogo contra o Flamengo, na próxima quinta-feira, às 19h30, no Maracanã.

Com três volantes desde o início de jogo, a proposta do Atlético ficou bem clara no Mineirão. A presença de Bruno Silva, João Paulo e Deivid – a novidade da equipe no lugar de Zezinho – fortaleceu a marcação do time, que contava apenas com Everton na armação.

Em bloco, marcando a partir da intermediária cruzeirense, os paranaenses conseguiram, na maior parte do primeiro tempo, anular o jogo do líder do campeonato. Qualquer descuido na escassa posse de bola atleticana, no entanto, poderia significar um perigoso contra-ataque puxado por Willian, Everton Ribeiro ou Ricardo Goulart.

Em um desses lances, o lateral-direito Mayke apareceu livre na frente de Weverton, que mandou para escanteio. Na cobrança, Nilton apareceu por trás da zaga, que ficou parada, e abriu o placar (35/1.º).

O Furacão ainda escapou de sofrer o segundo um minuto depois. A assistente Katiuscia Mendonça sinalizou impedimento em lance que Ricardo Goulart, em posição legal, mandou para a rede. O árbitro Raphael Claus confirmou a infração inexistente.

Para tentar fazer a bola chegar ao ataque, que teve apenas duas finalizações nos 45 minutos iniciais, Mancini lançou primeiro o meia Felipe, depois o atacante Dellatorre. Só que as alterações aconteceram a partir dos 24’, encurtando o espaço para uma reviravolta.

Mesmo assim, o Atlético conseguiu fazer um duelo equilibrado. Contudo, pouco exigiu do goleiro Fábio. Nem mesmo a entrada do recém-contratado Roger ajudou a dar um pouco de inspiração ofensiva. Adeus à briga pelo título.

"Em um campeonato de pontos corridos, foi um jogo decisivo. Para nós foi uma final hoje [ontem]. Conseguimos afastá-los um pouco mais", comemorou o técnico da Raposa, Marcelo Oliveira.

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