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A primeira final do Campeonato Paranaense começou intensa com as equipes ligadas e assumindo os riscos na busca do gol. Mesmo desfalcados de seus artilheiros – Rafhael Lucas, do Coritiba, e Douglas, do Operário – os times fustigaram as defesas na tentativa de abrir o escore em Vila Oficinas.

Com Pedrinho organizando as ações na meia-cancha, bem coadjuvado por Ruy, o Fantasma assustou quando a bola foi cruzada e falharam o zagueiro Luccas Claro e o goleiro Vaná. Peixoto cabeceou firme e inaugurou o placar. O Coritiba apresentou falta de ritmo e criatividade no setor de armação, com Negueba apagado e Keirrison e Wellington Paulista anulados pela forte retaguarda operariana.

Em novo cruzamento pela direita os donos da casa chegaram ao segundo gol em voleio do atacante Joelson. Na etapa complementar apenas através de uma finalização de Cáceres o Coritiba ameaçou. O domínio foi amplo do Operário que desperdiçou boas oportunidades para chegar ao terceiro gol.Segura, tranquila e eficiente a arbitragem de Adriano Milczvski, confirmando que o apito paranaense conseguiu recuperar o longo tempo perdido.

Transe

Além das recorrentes dificuldades financeiras enfrentadas pelas ultimas administrações, o Paraná continua em transe. Foi desgastante o processo de fritura do ex-presidente, veio a ascensão do novo grupo que prometeu o céu para a torcida e, no capítulo mais recente, o desmonte da comissão técnica depois da eliminação para a brava Jacuipense. Então, a 12 dias da largada na Série B nacional aguarda-se a contratação do técnico, dos auxiliares e, é claro, dos reforços necessários. O Tricolor vai decolar e voar por instrumentos.

Fim do drama

Com a goleada sobre o Prudentópolis encerrou-se o drama atleticano. Ou, pelo menos, o vexame maior foi evitado, com a permanência do clube na Série A estadual. Mas o que interessa mesmo a sofrida torcida é o compromisso de amanhã, em Juiz de Fora, pela Copa do Brasil e, daqui a 14 dias a estreia no Campeonato Brasileiro, frente ao Internacional, na Arena da Baixada.

Se os jogadores que estão sendo contratados forem melhores do que a maioria do atual elenco, a escolha do treinador deixa de ter a relevância que a crônica esportiva em geral destacou na semana passada.

Não recordo bem da atuação do senhor Milton Mendes em sua passagem no comando do Paraná, no ano passado, pelo Estadual, mas sei que se trata de um estudioso do futebol e com princípios honestos. Insisto: se contar com bons jogadores poderá surpreender no trabalho, da mesma forma que Vagner Mancini, cuja contratação também foi contestada por cronistas e torcedores.

É preciso dar tempo ao tempo e analisar com critério a atuação dos profissionais.

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