A briga para os Jogos Olímpicos de Londres promete ficar ainda mais dura para os judocas do mundo todo. A Federação Internacional de Judô (FIJ) mudou os critérios para a classificação olímpica, com alterações importantes para os atletas brasileiros.
O ranking para a classificação, que antes tinha início dois anos antes das Olimpíadas, passará a valer já em 2009. Além disso, as vagas passam a ser individuais e não mais do país, o que abre mais espaço para judocas talentosos de países com pouca tradição e pode dificultar a vida do time brasileiro, que tradicionalmente conta com bom número de atletas nos Jogos.
Com as novidades, a Confederação Brasileira de Judô mudou a seleção para a equipe nacional. No total, 42 atletas começaram 2009 no processo olímpico. Cada categoria terá três representantes, o titular e o reserva em Pequim e o vencedor da Seletiva de Vitória. Não haverá seletivas neste início de ano. A exceção é a categoria 90kg, que tem quatro atletas em disputa após a subida de peso de Tiago Camilo.
"Qualquer novidade, à primeira vista, pode causar rejeição. Mas se as mudanças são boas ou ruins, só o tempo dirá. As adaptações e dificuldades não são uma exclusividade do Brasil, são do mundo todo. Todos são unânimes em dizer que será um processo desgastante para os atletas e oneroso para as entidades. E que será impossível ter sucesso até 2012 apostando em apenas um atleta por categoria", afirmou Ney Wilson, coordenador da seleção brasileira de judô, através de nota oficial.
Campeões brasileiros mostram otimismo
Com o aumento de gastos, a CBJ deverá priorizar as competições mais importantes do calendário, para as quais tentará levar o maior número possível de representantes. Em 2009, eles serão escolhidos dentro desse universo de 42 atletas.
"Foi uma mudança considerável e todo mundo vai precisar refletir. No começo é estranho, mas depois vamos nos acostumar ao novo formato. Agora vamos precisar de toda a ajuda possível da Confederação, clubes, patrocinadores. Acho que mudei de peso no melhor momento, pois começo junto com todo mundo. Estou muito motivado", garantiu Tiago Camilo, campeão mundial na categoria até 81kg que subiu para a categoria até 90 kg.
Para Luciano Correa, campeão mundial na categoria até 100kg, as mudanças vão favorecer a colaboração entre os brasileiros.
"Agora a disputa não é mais um contra o outro aqui no Brasil. Agora lutamos contra o mundo todo e os brasileiros podem até acabar se ajudando para buscar a vaga".
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