Na tentativa de evitar que, mais uma vez, um clube-empresa troque de cidade, a Federação Paulista de Futebol (FPF) considera até dobrar a taxa de transferência de sede de times dentro do estado para o ano de 2011. A entidade espera que casos como o do Grêmio Barueri, que disputa a Série A, e que trocou de cidade no final de 2009, tornando-se Grêmio Prudente, não aconteçam mais em São Paulo.
Procurada pelo GLOBOESPORTE.COM, a FPF admitiu que existe essa possibilidade, mas ainda não é certo. A intenção é evitar que os clubes troquem de cidade, como aconteceu com o Barueri, que foi para Presidente Prudente. Pelo estatuto do torcedor, não há nada que impeça os clubes de fazerem essa mudança.
Atualmente, o valor cobrado pela FPF é de R$ 800 mil, atualizado no dia 26 de abril, mas deve chegar até a R$ 1,6 milhão na próxima temporada. O aumento na taxa é flagrante: primeiramente, o valor era de R$ 60 mil, mas sofreu os reajustes até o valor atual. Na ocasião da transferência do Barueri, a taxa era de R$ 300 mil.
A decisão da FPF coloca em cheque alguns clubes menores do interior. O Guaratinguetá, que vem crescendo no cenário do futebol nos últimos anos e que disputa pela primeira vez a Série B neste ano, não consegue pagar suas próprias contas e, sem maior ajuda da prefeitura da cidade, considera mudar-se para Americana, com a promessa de apoio de empresas locais.
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