O Superior Tribunal de Justiça Desportiva confirmou ontem que o Campeonato Paranaense deverá começar no fim de semana, com todos os jogos programados em sua tabela.
Em resposta a um embargo feito pela Federação Paranaense de Futebol, o presidente do STJD, Rubens Approbato, fez um despacho no qual mantém a decisão da liminar anterior. Ou seja: enquanto não houver um julgamento definitivo, o Toledo permanece na Segunda Divisão do Estadual e o Engenheiro Beltrão na elite.
Caso a decisão não seja cumprida, a FPF poderá sofrer punições previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva diz a determinação anunciada nesta terça-feira.
A resposta do STJD demonstra uma tendência de que o Engenheiro deverá ficar com a vaga que era do União Bandeirante. O processo foi enviado ontem à procuradoria e deverá começar a ser analisado hoje. A expectativa é de que o julgamento ocorra no dia 18.
Antes disso, porém, o Toledo espera uma resposta para seus recursos, pedindo basicamente que os duelos envolvendo o Engenheiro Beltrão sejam adiadas para evitar prejuízos ao Campeonato.
Caso a decisão final seja a favor dos toledenses, algo remoto, as partidas do Beltrão seriam anuladas e realizadas novamente com o novo intregrante da competição.
"O que o STJD fez foi dizer que a liminar não tinha omissão nenhuma como alegava a FPF. Mas sobre os meus recursos ainda não recebi nada", afirma Domingos Moro, que defende o Toledo, mantendo o impasse em torno do certame.
O principal argumento dele para fazer o seu cliente retornar a elite pelo tapetão é de que o União Bandeirante pediu desfiliação da FPF no dia 4 de agosto de 2006. Sendo assim, o Toledo não deveria ter sido rebaixado e muito menos a ação que o clube havia impetrado contra o time de Bandeirantes (por escalação irregular de jogadores) chegado a prescrever no fim do ano passado o que tornou invalidas as liminares obtidas por Moro que colocava o Toledo na Sério Ouro. "Como o União poderia ser julgado se já não existia mais?", pergunta Moro.
No Engenheiro Beltrão, o despacho do STJD foi festejado como uma decisão definitiva. "Agora acabou. Ele (Onaireves Moura, presidente da FPF) vai ter de cumprir. Fizeram o que era justo. A vaga é ganha por pontos na classificação e não por convite", afirma o presidente do clube, Luiz Linhares.
Por vias das dúvidas, o Engenheiro questiona na Justiça a regularidade da inscrição do Iguaçu na Série Prata do ano passado. Se ela for comprovada, mesmo que perca a vaga no STJD para o Toledo, o Beltrão seria reconduzido ao posto no lugar do time de União da Vitória.
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