Nova Iorque O suíço Roger Federer deu ontem mais argumentos para aqueles que o apontam como forte candidato ao posto de maior tenista da história. O líder do ranking conquistou seu nono título de Grand Slam ao vencer pela terceira vez consecutiva o Aberto dos EUA ao derrotar o local Andy Roddick por 3 a 1 (6/2, 4/6, 7/5 e 6/1). O último a triunfar três vezes seguidas no torneio foi Ivan Lendl entre 1985 e 1987.
Com nove Grand Slams, o tenista da Basiléia se isola na sexta posição entre os maiores vencedores da história. Antes do início da temporada, ele não aparecia nem entre os top 18.
O líder desta listagem é o americano Pete Sampras, com 14 troféus, mas, com a mesma idade de Federer (25 anos), o heptacampeão de Wimbledon acumulava um título a menos. Para superar o "jovem Sampras", Federer derrotou na final de ontem um velho freguês. Em 12 confrontos, Roddick só conseguiu vencer um.
"Estou feliz de ver que ele (Roddick) está de volta", afirmou, diplomaticamente, Federer após a conquista se referindo ao americano que chegou a ficar fora do top ten durante o início deste ano mas agora está de volta ao grupo exatamente no décimo posto.
A cereja de Maria
Já no torneio feminino, o título da russa Maria Sharapova, foi a "cereja no bolo" na carreira da tenista. A definição é da própria jogadora, de 19 anos, que chegou à sua segunda conquista de Grand Slam (a outra foi em Wimbledon 04) vencendo o belga Justine Henin-Hardenne por um duplo 6/4 no sábado.
"Definitivamente não há nada como ganhar seu primeiro Grand Slam, mas ganhar seu segundo é como colocar a cereja no bolo", afirmou a russa. "Há muitas outras cerejas, e vou seguir colocando elas no meu bolo", reforçou ela, que muitas vezes é reconhecida apenas pela beleza e não pela qualidade do seu jogo.
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