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Roger Federer sofreu, mas confirmou o seu favoritismo diante de Jo-Wilfried Tsonga ao superar o francês por 3 sets a 2 – com parciais de 7/6 (7/4), 4/6, 7/6 (7/4), 3/6 e 6/3 –, ontem, para garantir vaga nas semifinais do Aberto da Austrália. Com isso, o vice-líder do ranking mundial se credenciou para enfrentar o britânico Andy Murray, que horas mais cedo derrotou com facilidade o francês Jeremy Chardy.

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"Foi um final [de jogo] difícil, certamente, mas toda a partida foi dura. Qualquer um dos sets poderia ter sido vencido por qualquer um", disse Federer em entrevista ao lado da quadra após a partida. "Sinto que tive um pouco de sorte para avançar... mas foi um prazer jogar contra Jo, porque ele jogou muito bem também", acrescentou.

Essa foi a nona vitória de Federer em 12 confrontos contra Tsonga, que vinha de quatro derrotas seguidas para o suíço, mas desta vez obrigou o poderoso adversário a jogar dois tie-breaks e vendeu caro a derrota. Entretanto, o recordista de títulos de Grand Slam fez valer a sua condição de quatro vezes campeão do Aberto da Austrália e de quem nunca parou antes das semifinais em Melbourne desde 2004, quando ganhou o torneio local pela primeira vez em sua carreira.

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E, diante de Murray, Federer irá travar uma semifinal imperdível, depois de ter encarado o rival por cinco vezes no ano passado, sendo que o suíço levou a melhor nas finais do Torneio de Dubai e de Wimbledon e na semifinal do ATP Finals, enquanto que o britânico faturou o ouro olímpico nos Jogos de Londres ao superar o adversário na final e voltou a derrotá-lo na semifinal do Masters 1000 de Xangai.

"Sou jovem, vocês sabem, me recuperarei rapidamente se comparado com os mais velhos", brincou o suíço, de 31 anos. "Estou ansioso [para enfrentar Murray]. Ele é um grande cara, um grande jogador."

Na outra semifinal, o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, encara o espanhol David Ferrer, quarto no ranking da ATP.