A dupla Felipão e Parreirinha está salvando a chatice desses últimos dias de temporada de futebol. A última rodada do Brasileirão, entre hoje e amanhã, só será interessante para ver quem ficará com a última vaga do rebaixamento, disputada entre Portuguesa, Bahia e Sport. Ah, sim, teremos ainda a disputa do segundo lugar entre Grêmio e Atlético-MG. De resto são clássicos sem importância alguma. A menos que se considere Náutico x Sport, Atlético-GO x Bahia e Portuguesa X Ponte Preta como clássicos. Estes serão jogos decisivos, mas longe de serem "clássicos".
Pois bem, então foi que, com a demissão de Mano Menezes e a convocação imediata era para ser em janeiro, não era? de Felipão e Parreira, descolamos um bom prato cheio para driblar a fome que intervalos de bola como esse nos provocam. Felipão está mais faceiro que mosca em rolha de xarope, como diriam seus conterrâneos gaúchos. E Carlos Alberto Parreira também parece bem contente. Parreira é inteligente e atento, mais ligado que rádio de preso. Tanto que foi a condição de Felipão para aceitar o convite do presidente-tampão da CBF José Maria Marín: só colheria as uvas se fosse junto a Parreira. (É bem possível que se a CBF chamasse Parreira ele também condicionasse sua contratação geminada com a de Scolari; vai saber se os dois não combinaram isso antes; devem estar assim, ó).
Teremos então, até a Copa do Mundo brasileira, se tudo correr bem, a dupla Felipão & Parreirinha para nos divertir e preencher pautas e pautas. Se bem que este cartunista e dublê de cronista esportivo gostaria mesmo era ver os dois na presidência e vice-presidência da CBF, nos lugares de José Maria "Maluf" Marín e Marco Polo "Grampo" Del Nero.
Ou quem sabe até Romário e Ronaldo (o Fenômeno). Taí, está lançada minha campanha, Romário & Ronalducho na CBF. Eles tiram no par ou ímpar para ver quem fica na presidência e vice. Ou disputam numa pelada em Ipanema. E daí eles contrariam o Adriano Imperador para tirar o pó dos móveis.
Agora, cá entre nós, o Felipão sugerir que trabalho de bancário é moleza, foi um disparate. Vida mansa é holerite de oito dígitos e ainda contar com os melhores jogadores do país para fazer o que todo brasileiro gosta ou gastaria de fazer: jogar uma bolinha viajando pelo mundo todo.
Ô, inveja... Por que não continuei a jogar bola, da infância a adulto, ao invés de continuar desenhando?
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