Felipão diz: "Espero pegar o Brasil na final"

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Luiz Felipe Scolari não quer apenas chegar à sua segunda final de Copa do Mundo consecutiva. O técnico de Portugal deseja mais: pegar o Brasil, país que levou ao título em 2002, na decisão do dia 9 de julho, em Berlim.

- Adoraria liderar um time como Portugal até a final e encarar o Brasil. Seria uma situação maravilhosa pra mim, porque não poderia perder. Por um lado, moro em Portugal, que é um lugar fantástico e, no momento, considero como meu país. Por outro, nasci e cresci no Brasil. Seja como for, diante desse "empate", a coisa pode não ser assim. Bem, vamos esperar chegar à final - disse Felipão ao site oficial do Mundial.

Na entrevista, concedida durante o encontro dos treinadores em Dusseldorf, na última semana, Scolari afirmou que considera o Brasil como maior favorito ao título, mas não descartou as chances de outras seleções, como Argentina, Itália, Holanda, Inglaterra e República Tcheca.

Sobre os rivais da primeira fase no Grupo D - Angola, Irã e México -, o técnico revelou que tem visto vários vídeos de jogos das seleções e que em breve irá exibi-los para os jogadores de Portugal.

- Também preparamos dossiês detalhados sobre a maioria dos times que podemos enfrentar mais adiante. Estamos decididos a passar da primeira fase - acrescentou.

Felipão comentou também sobre o fato de o Brasil ser o país com o maior número de treinadores na Copa: além dele em Portugal, estarão na Alemanha Carlos Alberto Parreira (Brasil), Marcos Paquetá (Arábia Saudita), Zico (Japão) e Alexandre Guimarães (Costa Rica).

- Esse número pode até aumentar no futuro, pois quanto mais sucesso fizermos no exterior, mais portas se abrirão para nós - afirmou Felipão, elogiando ainda o trabalho dos demais treinadores sul-americanos: - Sobretudo os brasileiros e os argentinos são cercados por uma certa mística e têm um sistema de trabalho e de comunicação sem igual. Vale ressaltar também que somos disciplinados, organizados e, principalmente, competentes na criação da atmosfera certa. Tornamos tudo aprazível, e é essa a essência do futebol: sentir alegria!