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O técnico do Chelsea, Luiz Felipe Scolari, negou que esteja sentindo a pressão antes do último jogo de sua equipe na fase de grupos da Liga dos Campeões, contra os romenos do Cluj, nesta terça-feira.

O sucesso do treinador brasileiro no começo da temporada não tem se repetido neste final de ano, depois das derrotas para Liverpool e Arsenal, no Campeonato Inglês, e o desempenho desanimador contra Roma e Bordeaux no torneio europeu.

Felipão, no entanto, afirmou que a cobrança por comandar o Chelsea não é nada, se comparada com a seleção brasileira.

"Você sabe quantas pessoas vivem no Brasil?... 180 milhões, e eu era técnico lá", disse Scolari em entrevista coletiva, na segunda-feira, em Londres.

"Você acha que isso é pressão? Aqui a pressão é zero. Pressão é ser técnico do Brasil, porque todo mundo no Brasil é técnico", acrescentou Scolari, que liderou a seleção brasileira na conquista da Copa do Mundo de 2002.

O Chelsea, finalista da última Liga dos Campeões, precisa da vitória contra o Cluj para avançar às oitavas-de-final da competição continental, embora um empate também seja suficiente, caso o Bordeaux perca para a Roma.

"Se perdermos e ficarmos fora da Liga dos Campeões, não vou me sentir bem, mas é só isso. Isso é a vida, isso é o futebol", disse o treinador.

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