São Paulo - Luiz Felipe Scolari inicia hoje a sua segunda passagem pelo Palmeiras em clima de otimismo, mas com um elenco desacreditado. Contra o Avaí, às 16 horas, em Florianópolis, Felipão comanda uma equipe em formação, que tenta deixar para trás os dias turbulentos vividos no primeiro semestre.
No Estádio da Ressacada, ele dá o primeiro passo para uma caminhada que tem objetivo claro: uma vaga na Copa Libertadores de 2011. Em sua chegada ao Palmeiras, o técnico pediu paciência à torcida, que tenta segurar a euforia. A vitória no clássico com o Santos (2 a 1), no reinício do Brasileiro, só aumentou a confiança em dias melhores.
A vinda do pentacampeão mundial com a seleção brasileira parece ter diminuído a pressão sobre o elenco "O Felipão é um treinador que cobra muito, mas também incentiva. Isso afeta o ambiente e deixa um clima mais agradável. E, no pouco tempo de contato com ele e o [auxiliar-técnico] Murtosa, já podemos notar isso", disse o goleiro Deola, que mais uma vez será o titular Marcos ainda se recupera da artroscopia no joelho direito e só voltará na quinta-feira contra o Botafogo, no Pacaembu.
A perspectiva de uma nova versão da Família Scolari promete intensificar a briga por posições. Neste domingo, Felipão tem a opção de escalar o volante Pierre, que ficou de fora das últimas partidas por causa de uma lesão no pé. O técnico ainda mostrou a inclinação de testar o jovem Tinga, de 19 anos, que chegou há pouco da Ponte Preta e fez um gol logo na estreia o segundo na vitória sobre o Peixe, contando com a sorte ao ver a bola desviar em Edu Dracena e enganar o goleiro Rafael. Na lateral esquerda, Gabriel Silva, das categorias de base, tem jogado em substituição ao colombiano Armero, que teve seu contrato renovado e volta a brigar pela titularidade.
A empolgação pela chegada de Felipão, por outro lado, acalmou a expectativa em torno do atacante Kléber, que chegou ao clube na intertemporada para retomar o status de ídolo alviverde. Em três jogos além do clássico, jogou dois amistosos , o atacante ainda não balançou a rede.
O técnico reestreia pelo Palmeiras em Santa Catarina, estado no qual também fez história. Treinando o Criciúma, foi campeão da Copa do Brasil em 1991 e despontou pela primeira vez no cenário nacional. Até hoje, é o maior feito do futebol catarinense em torneios nacionais. Além disso, foi na Região Sul que o gaúcho de 62 anos cimentou seu prestígio como técnico, após a passagem vitoriosa pelo Grêmio, de 1993 a 1996.
Só é deixado fora do currículo o curto e desastroso período no Coritiba. Em 1990 ele treinou o Coxa em três partidas e perdeu todas. Na última, ao ser derrotado pelo Juventude, aproveitou uma carona no ônibus da equipe gaúcha para voltar à Caxias do Sul.
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