Lisboa O soco mal calibrado que Luiz Felipe Scolari desferiu contra o sérvio Ivica Dragutinovic virou tema de comentário até do presidente de Portugal. Ontem, Aníbal Cavaco Silva classificou o gesto do treinador brasileiro como "lastimoso" e expressou tristeza por conta do incidente, que envolveu a imagem da seleção lusa. Cavaco disse que, na condição de espectador, não se sentia a pessoa mais indicada para julgar a atitude do técnico. Em seguida, aliviou o tom. "É difícil controlar as emoções".
O episódio também não provocará a queda de Felipão. A medida radical foi sugerida por alguns meios de comunicação portugueses indignados com a briga que ocorreu na quarta-feira, após o empate de 1 a 1 com a Sérvia, em Lisboa, pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2008. Houve até editorial pedindo a saída do técnico que tem contrato com a federação de futebol local até a metade do ano que vem, no fim da temporada de 2007-08.
A possibilidade de ruptura, contudo, foi formalmente afastada por Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol. O cartola afirmou, em nota oficial, que a entidade tomará as medidas que considera corretas para a situação, mas não terá postura radical. "Está afastada qualquer medida radical de corte de relação laboral com Luiz Felipe Scolari", garantiu Madail.
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