Apesar da pouca possibilidade do retorno, Luiz Felipe Scolari é o homem preferido pela população para assumir o comando da seleção no lugar de Carlos Alberto Parreira. O técnico do penta e que pôs Portugal na semifinal de um Mundial após 40 anos conta com 59,62% de aprovação dos curitibanos, segundo levantamento feito pelo Paraná Pesquisas a pedido da Gazeta do Povo. Foram 426 pessoas ouvidas entre os dias 6 e 7 de julho.
Antes da decisão do terceiro lugar ontem com a Alemanha, Felipão chegou a afirmar que sempre consideraria um convite do Brasil. Entretanto, ao que tudo indica, ele deve mesmo seguir à frente da seleção lusa, já que a CBF não teria como bancar a valorização que o técnico conquistou à frente da equipe européia. A Federação Portuguesa está acertando o patrocínio de um banco para pagar um salário de 1,5 milhão de euros anual (cerca de R$ 4,1 milhões) ao treinador.
A vantagem de Felipão sobre Vanderlei Luxemburgo no gosto popular é de 73%. Entretanto, o segundo colocado na pesquisa, que tem a preferência de 15,73% dos curitibanos, tem mais chances de deixar o Santos e voltar à seleção após o fracasso na Olímpiada de Sydney, em 2000.
Fracasso
Parreira se tornou o ícone do fracasso na Copa (ler texto abaixo). Mas o povo também não esqueceu de quem decepcionou em campo, principalmente os veteranos. Mais da metade dos entrevistados querem os laterais Cafu e Roberto Carlos imediatamente fora da equipe e exatamente 50% pediram a cabeça do atacante Ronaldo.
Mesmo batendo o recorde de gols em Copas do Mundo, o Fenômeno foi eleito o pior jogador da seleção por 24,41% das pessoas. Um empate técnico com Ronaldinho Gaúcho. O fato do meia-atacante do Barcelona ter chegado como maior craque da atualidade e decepcionado foi imperdoável para 24,18%.
A fraca campanha fez os curitibanos passarem até a duvidar da mundialmente festejada qualidade técnica da seleção brasileira. Para 26,76% foi essa a causa da eliminação precoce na Alemanha.
Mas o motivo do fracasso não ficou muito claro para os torcedores. As críticas a Parreira se refletiram também na opinião de 25,82% que culparam o esquema tático e 15,02% que condenaram a opção pelos veteranos. A passividade da equipe foi identificada por 26,76% que apontaram a falta de união dos jogadores e 17,37% que reclamaram do salto alto.
O tópico da pesquisa que abordou o futuro acabou sendo um resumo de todos os outros. Depois de tantos números, a conclusão evidente é de que, além de um novo treinador, o curitibano espera uma seleção renovada na Copa de 2010.
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