Para Felipe Massa, sua má colocação no campeonato tem, essencialmente, uma razão: o envolvimento em incidentes nas três últimas etapas disputadas em Montreal, Valência e Silverstone. Hoje, no circuito de Hockenheim, onde amanhã começam os treinos livres do GP da Alemanha, 11.º do calendário, o brasileiro deverá explicar melhor o fato de ser apenas o oitavo na classificação, com 67 pontos, diante de 98 do espanhol Fernando Alonso, quinto e seu companheiro de Ferrari, e 145 do líder do campeonato, o inglês Lewis Hamilton, da McLaren.
"No Canadá houve o toque na primeira curva [com o italiano Vitantonio Liuzzi, da Force India], em Valência foi o safety car [ele e Alonso acabaram muito prejudicados com a entrada do carro de segurança] e em Silverstone um problema com os pneus me jogou para último", disse Massa. No GP da Inglaterra, foi Alonso que encostou no seu pneu traseiro direito, furando-o.
O importante, segundo Massa, é a grande evolução apresentada pela Ferrari a partir do GP do Canadá, quando estreou um novo pacote aerodinâmico. "E para a próxima etapa [Hockenheim] temos ainda mais mudanças no carro".
Parte das dificuldades de Massa no início das provas de Montreal e Silverstone, onde acabou tocando rodas com adversários, relaciona-se com sua dificuldade de tirar o máximo dos pneus na volta lançada da classificação, por não conseguir aquecê-los, resultado de seu estilo de pilotar. Em Montreal, Massa largou da sétima colocação no grid; em Valência, quinta; e em Silverstone, sétima. Com menos problemas para aquecer os pneus, Alonso largou em quarto, novamente em quarto e terceiro.
"Diante da quase impossibilidade de ultrapassar durante a corrida, as colocações finais são praticamente definidas na largada", costumou dizer Massa, talvez para justificar a necessidade de correr maiores riscos para ganhar algumas colocações no início.
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