Goleiro Felipe comemora vitória com companheiros de time: dois pênalstis defendidos e vaga na final da Taça Guanabara| Foto: Maurício Val/Vipcomm

O goleiro Felipe jamais vai esquecer este domingo. Contratado no início da temporada para suprir a ausência de Bruno, preso no ano passado sob acusação de participar do assassinato da ex-amante Eliza Samudio, o camisa 1 deixou o Engenhão como herói do Flamengo. Ele brilhou na disputa por pênaltis, tornando-se um verdadeiro paredão. Defendeu duas cobranças – uma do volante Somália e outro do meia Éverton– e ajudou a equipe rubro-negra a derrotar o Botafogo por 3 a 1, depois de empate no tempo regulamentar por 1 a 1. Com isso, o time da Gávea vai decidir no próximo domingo o título da Taça Guanabara – o primeiro turno do Campeonato Carioca – contra o Boavista, que no sábado passou pelo Fluminense.

CARREGANDO :)

Felipe vibrou muito com a classificação. Ao ver o meia Renato Cajá cobrar para fora a penalidade que garantiu a vitória do Flamengo, correu em direção à torcida para festejar. Diante dos gritos de "Felipe, Felipe" vindos da arquibancada, ele teve a certeza de que está no caminho certo para virar o novo ídolo dos rubro-negros. "Temos que comemorar muito essa vitória. A partida tornou-se muito difícil e o resultado foi importante. Depois, com mais calma, vamos nos concentrar na final contra o Boavista", disse o goleiro, enquanto era cumprimentado por companheiros de time.

O clássico deste domingo pode ser resumido assim: o Flamengo dominou o primeiro tempo. Largou na frente, gol de cabeça do zagueiro Ronaldo Angelim, após escanteio, e quase ampliou em bela cabeçada do meia Thiago Neves – o goleiro Jefferson salvou. Já o Botafogo, liderado pelo grandalhão Loco Abreu, foi melhor na etapa final. O atacante uruguaio chamou a responsabilidade e levou à loucura o sistema defensivo do Flamengo. Aos três minutos, ele dominou a bola, girou e bateu no cantinho direito de Felipe: 1 a 1.

Publicidade

Em seu primeiro clássico desde o acerto com o Flamengo, o meia Ronaldinho Gaúcho ainda não rendeu o que tanto se espera dele. Não jogou mal, é verdade, deu bons passes, mas não roubou a cena.