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Reggio Calabria, Itália – Eleita a melhor jogadora do Grand Prix, a oposto Sheilla – Fenômeno, como é chamada pelas companheiras de seleção brasileira numa referência ao craque Ronaldo – vem ganhando importância desde que chegou ao grupo, em 2004, depois da Olimpíada de Atenas.

É Sheilla quem define os pontos nos momentos mais críticos do jogo, como o fim de um set ou a hora em que é preciso quebrar um momento favorável das adversárias. "Se alguém me compara ao Giba só posso achar bom porque para mim ele é um craque. Sempre que posso vou vê-lo jogar aqui na Itália."

O apelido de Fenômeno é recente. Veio da líbero Fabi e da meio Fabiana, suas colegas da seleção. Foi resultado de uma brincadeira no grupo. "A Sheilla começou a dar umas largadinhas no treino e a gente ficava zoando: "Olha a habilidade, parece o Fenômeno’. Contra a Itália ela acertou umas três. Por isso o apelido pegou", conta Fabiana.

"Tudo o que faço é com a ajuda do time. Se as bolas (deixadinhas) continuarem caindo melhor para o Brasil", disse Sheilla, que ressalta que a experiência de jogar na Itália está sendo útil no momento em que vem assumindo maiores responsabilidades na seleção. "É a melhor liga do mundo", conta a oposto.

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