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Teresópolis (AE) – Já faz mais de um ano que não marca sequer um gol pela seleção brasileira. Mas mesmo assim Ronaldo continua "Fenômeno". Por onde passa, arrasta crianças, adolescentes e adultos com máquinas fotográficas, canetas, papel, camisetas. A presença de outros craques consagrados na equipe, como Ronaldinho Gaúcho, não diminui a intensa romaria de jornalistas toda vez que Ronaldo surge em algum lugar público, a serviço ou não da seleção.

Nesse entrevista, ainda em Teresópolis, no final dos treinamentos da semana, o jogador fala, entre outras coisas, de sua irritação com a polêmica em torno das coreografias nas comemorações de gols.

Logo, um grupo de fãs conseguiu cercá-lo. Eram crianças atrás de autógrafos. Com paciência, iam sendo atendidas até que uma nova leva de meninos e meninas chegou. Ronaldo se desculpou e subiu para os alojamentos, não podia atrasar o horário do jantar. Ainda assim, teve tempo para se defender das insinuações de que desrespeita os adversários com suas brincadeiras.

Pergunta – Como você lida com a repercussão de seus gestos e atitudes?Ronaldo – Já estou acostumado. Às vezes, fico chateado por causa da exploração maldosa que algumas pessoas fazem de uma ou outra brincadeira minha. As coreografias para comemorar gols que eu fiz não eram ofensivas. Quando o Brasil venceu o Chile (5 a 0 em setembro), Robinho, Júlio Baptista e eu dançamos em campo e ninguém falou nada.

Você imaginava antes que uma simples brincadeira possa criar tanta polêmica?Não faço nada premeditado. Não tem nada programado. Não queria falar mais desse assunto (a crítica a suas coreografias). Quem começou isso foi um irresponsável, o presidente do Alavés (Dimitry Piterman, que chamou Ronaldo, Robinho e Roberto Carlos de palhaços por causa da imitação de baratinhas no jogo em que o Real venceu por 3 a 0 o Alavés).

Diante de tanta confusão, baratinhas e coelhinhos nunca mais?Não sei (ele ri na resposta).

Gostou do dia de folga no fim de semana?Estou seco para quebrar o jejum (de mais de um ano) de gols na seleção. Claro que preferia ter viajado para La Paz. Mas sempre é bom ter a oportunidade de ficar com a família, passar um domingo em casa.

O que a torcida pode esperar do jogo de quarta-feira contra a Venezuela?Um espetáculo. Vamos nos despedir das eliminatórias com uma bela festa e, espero, com muitos gols. Sem nenhum desrespeito a Venezuela. A gente conta com o apoio dos paraenses.Quem for ao estádio, não vai voltar para casa arrependido.

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