• Carregando...

Motivada com as duas últimas vitórias no Mundial de Fórmula 1, a Ferrari volta a pensar de forma consistente em recuperar o título. Isso pôde ser percebido nesta quinta-feira, após críticas da equipe italiana ao sistema de pontuação utilizado atualmente no campeonato.

Segundo o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, a diferença de dois pontos entre o vencedor e o segundo lugar das corridas (dez contra oito) é injusta. A equipe dá como exemplo o fato de que Michael Schumacher precisaria vencer sete provas seguidas para tirar a liderança do Mundial do espanhol Fernando Alonso, da Renault, caso este chegasse em segundo em todas as corridas. A diferença entre eles é de 13 pontos.

Pela pontuação antiga, que dava dez pontos ao vencedor e seis ao segundo colocado, a diferença entre os dois pilotos seria um pouco menor. Alonso teria 38 pontos em vez dos seus 44 e Schumacher estaria com 27 em vez de 31.

O chefe da Ferrari, o francês Jean Todt, também criticou o sistema de pontuação, afirmando que ele pode custar o título deste ano para a equipe italiana.

"Dizem que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) faz o regulamento para nos favorecer. Mas ninguém fala nada quando isso nos prejudica", diz o francês ao jornal italiano "La Gazzetta dello Sport".

A mudança a que se refere Todt, na verdade, foi introduzida no campeonato de 2003 e contou com a aprovação da própria Ferrari. Embora a FIA não tenha admitido, a intenção era dificultar o domínio da equipe italiana, então tricampeã do mundo de pilotos, com Schumi.

A medida não deu resultado, pois o piloto alemão ganhou os títulos em 2003 e 2004, chegando ao seu quinto título seguido e ao sétimo em sua carreira. Somente no ano passado a dinastia foi rompida, com o título de Alonso.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]