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Felipe Massa lembrou que os motores novos foram todos usados por estratégia | Max Rossi / Reuters
Felipe Massa lembrou que os motores novos foram todos usados por estratégia| Foto: Max Rossi / Reuters

Cingapura - O fato de Mark Webber, da Red Bull, ser para muitos na Fórmula 1 o piloto com mais possibilidades de conquistar o título é apenas uma hipótese. Michael Schu­macher, da Mercedes, Ru­­bens Barrichello, da Williams, Flavio Briatore, empresário do piloto australiano, e Jackie Ste­wart, ex-piloto, baseiam seus palpites no momento "mágico" de Webber e na provável maior adaptação do carro da Red Bull às cinco pistas que restam do campeonato, co­­mo é o caso da do GP de Cin­gapura, cujos treinos livres co­­meçam amanhã. Real mesmo é o drama da Ferrari: o espanhol Fernando Alonso e o brasileiro Felipe Massa só poderão usar motores usados daqui para a frente.

Em Monza, no dia 12 de se­­tembro, a Ferrari colocou nos seus carros o oitavo e último motor permitido pelo regulamento por piloto. Alonso, Massa e o diretor da escuderia de Mara­nello, Stefano Dome­nicali, procuraram diminuir, depois do GP da Itália, a im­­portância de só terem motores já com bons quilômetros rodados nas provas de Cinga­pura, Japão, Coreia do Sul, Brasil e Abu Dabi.

"Temos ainda vários motores com vida bem abaixo do li­­mite", afirmou o piloto es­­panhol. "Dis­­pu­tamos as corridas de Spa e de Monza com motores novos por razões estratégicas, não por que ne­­cessitamos substituí-los", lem­­brou o brasileiro.

A cada motor novo, além dos oito permitidos, o piloto perde dez colocações no grid de largada. Para uma equipe que está lutando pelo título, como a Ferrari, com Alonso, numa disputa ponto a ponto, largar tão atrás representaria quase renunciar à possibilidade de estar entre os primeiros colocados e, provavelmen­­te, sair da luta pelo título.

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