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Austríaco Wurz sai de cena

O austríaco Alexander Wurz, de 33 anos, da Williams, anunciou ontem a sua aposentadoria da F-1. O piloto não irá participar nem mesmo do GP do Brasil, última etapa da categoria em 2007, que será disputado no dia 21 de outubro, no circuito de Interlagos, em São Paulo.

"Sempre disse que, em um campeonato com um ambiente tão duro e exigente como é a F-1, você tem que parar quando começa a ter dúvidas do que está fazendo. Comecei a ter esses pensamentos na atual temporada e, por isso, decidi que é o momento de parar", disse Wurz.

O austríaco iniciou a sua carreira na categoria em 1997, pela Benetton. Depois, foi para a McLaren para ser piloto de testes, cargo que ostentou até o fim de 2005, quando se transferiu para a Williams.

Na atual temporada, Wurz ocupa a 11ª colocação no Mundial de pilotos, com 13 pontos ganhos. O seu melhor resultado foi o terceiro lugar obtido no GP do Canadá.

A Williams irá anunciar hoje quem substituíra Wurz no GP do Brasil.

Xangai – A Ferrari passou o Mundial dizendo que não havia primeiro e segundo piloto na equipe – o que de fato não houve.

Mas, após a vitória de Kimi Raikkonen no GP da China, já surgem os primeiros indícios de que na temporada que vem as coisas podem ser diferentes para Felipe Massa.

Luca Baldisserri, chefe de operações de pista da escuderia, já compara o desempenho do finlandês, único a vencer cinco vezes neste Mundial, ao de Michael Schumacher.

"Trabalhamos com o Michael por dez anos e nossa relação chegou a um ponto em que bastava olhar em seus olhos para saber onde havia um problema e o que ele queria", falou.

"Com o Kimi, sofremos um pouco no começo, por causa de seu estilo de dirigir, mas, da metade da temporada para cá e depois da corrida que fez em Xangai, ele pode estar no mesmo nível do Michael", afirmou.

Desde o GP da França, oitava das 16 etapas já disputadas, Raikkonen foi bem superior a Massa. Das últimas nove corridas, venceu quatro e foi ao pódio em oito – falhou apenas no GP da Europa, pois teve uma pane hidráulica em sua Ferrari.

O bom desempenho não só o colocou à frente do companheiro como o fez chegar ao GP Brasil, última corrida da temporada, com chances matemáticas de ficar com o título. Depois do triunfo em Xangai e do abandono de Lewis Hamilton, o líder, ele soma cem pontos.

Fernando Alonso, o segundo colocado, tem 103, enquanto o inglês possui 107 pontos.

Para ser campeão, o finlandês precisa vencer em Interlagos e torcer para Hamilton e Alonso chegarem, no máximo, na sexta e na terceira colocações, respectivamente.

"Não acho que seria um milagre ele vencer", disse Stefano Domenicali, diretor esportivo ferrarista. "Vencemos 8 das 16 corridas, ou seja, 50%."

Serviço: Mais um lote de ingressos para o GP Brasil está disponível no site www.gpbrasil.com.br. A arquibancada "E" custa R$ 1.865,00; o setor "V" sai por R$ 1.390.

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