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A saída de Michael Schumacher já começou a provocar reviravoltas no comando da Ferrari, e um dos sintomas é a volta da presença de italianos nos cargos de chefia: Mario Almondo será o novo diretor técnico, no lugar do inglês Ross Brawn, enquanto Stefano Domenicali assume a direção esportiva, cargo até então ocupado por Jean Todt, que na quarta-feira havia sido nomeado como o nono diretor-geral da equipe.

Brawn, que foi levado por Schumacher para a equipe, já anunciou que vai se aposentar das competições e dedicar mais tempo à vida pessoal, embora tenha afirmado que pode prestar alguma assessoria. O italiano Paolo Martinelli, engenheiro-chefe de área de motores, deixa o cargo para trabalhar na Fiat, que é proprietária da equipe.

O novo organograma anunciado nesta quinta-feira não inclui Schumacher, que era cotado para ocupar um cargo na equipe depois de se aposentar como piloto com o vice-campeonato conquistado no GP do Brasil, no último domingo. Da estrutura levada por Schumacher, resta ainda o projetista Rory Byrne – que, como Brawn, trabalhou com ele na Benetton, onde conquistou os dois primeiros de seus sete títulos mundiais de Fórmula 1, em 1994 e 1995.

"Agradecemos de coração a Ross Brawn e Paolo Martinelli pela imensa contribuição que deram para escrever um capítulo extraordinário na história da equipe e dos esportes a motor", diz o comunicado oficial distribuído pela Ferrari. Na equipe italiana, Schumacher venceu todos os Mundiais de Pilotos entre 2000 e 2004.

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