Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Erro de iniciante

A bandeirinha Ângela Paula Ribeiro começou a partida desligada. No primeiro lance de ataque do Atlético, a bola saiu pela lateral, ao lado dela. Ângela marcou tiro de meta. Neste mesmo campeonato, no jogo entre Paraná e América, em Natal, a novata deixou de confirmar um gol dos potiguares. No lance, a bola entrou por quase 20 centímetros. Mesmo assim, no jogo de ontem, não comprometeu.

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El delantero colombiano David Ferreira fue más una vez el mejor jugador del Atlético, que ganó ante América-RN, 2-0. Ou traduzindo: Ferreira decidiu mais uma vez. O torcedor atleticano já se acostumou a ver o baixinho levando o Furacão aos triunfos, bem como ouvir o portunhol presente na primeira frase.

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Sem Ferreira, o ataque do rubro-negro foi improdutivo. Na última rodada, o 0 a 0 com o Juventude mostrou que o colombiano faz falta. Sem o Atlético, Ferreira também não pôde comemorar um gol. A seleção da Colômbia não passou de dois empates por 0 a 0 contra Brasil e Bolívia.

O reencontro foi feliz: aproveitando-se de uma falha da zaga potiguar, Ferreira abriu o marcador na Baixada. Eram 19 do primeiro tempo. Além de artilheiro, Ferreira ainda foi solidário. Aos 25, poderia ter dominado uma bola na área e marcado o segundo. Preferiu deixar a bola passar para Marcelo Ramos, que perdeu o gol.

Jogando assim, tanto faz se ele atua como atacante ou meia, como atuou após a entrada de Taílson. "Também gosto de jogar na meia", disse, prosseguindo: "Não vejo nenhum problema". Compartilhando o sucesso, o motorzinho do Furacão assumiu que está em um momento brilhante. "Estou muito feliz e gosto de ajudar o time. Esta boa fase só existe porque o time ajuda muito". Ídolo da galera, Ferreira é sempre agraciado pela torcida com o grito "Ferreira é da Caveira".

A devoção fez alguns atleticanos torcerem pela Colômbia contra o Brasil, o que podia ser visto em fóruns pela Internet. Nos mesmos fóruns, os torcedores pensam em homenagear Ferreira (e os conterrâneos Viáfara e Valência) confeccionando camisas da seleção colombiana com o escudo do Atlético bordado no peito. Se nas competições deste ano "El Paranaense" fracassou no projeto de internacionalização do clube, Ferreira da Caveira trouxe para a Baixada um pedaço da Colômbia, já enraizado no coração atleticano. (AP, MR, NA)