Mais de 7 mil pessoas esgotaram todas as entradas disponíveis para assistir à final da Copa Libertadores na Arena. Em parceria com o Atlético, a Rede Paranaense de Comunicação (RPC) instalou três telões no gramado do estádio, possibilitando que os atleticanos sentissem a emoção do jogo como se estivessem no Morumbi.
A empolgação dos torcedores refletia um momento histórico e de grande alegria, mas que durou apenas até o início do jogo. Os incentivos para os jogadores e a emoção nas arquibancadas faziam qualquer um esquecer os 400 quilômetros de distância até São Paulo.
A iniciativa também foi social ao arrecadar uma pilha gigantesca de agasalhos. O ingresso para acompanhar a partida custou R$ 7,00 e mais uma peça de roupa para doação. Cupons publicados na edição de ontem da Gazeta do Povo ofereceram descontos ao público.
"Só a torcida do Atlético é capaz disso. Nosso time jogando longe e nós aqui com toda essa festa. Só sendo atleticano para entender o que isso significa", disse o administrador Marcos Juliano Nasser, de 28 anos.
Desde o começo da partida a vibração e o apoio ao time faziam parecer que os jogadores estavam a poucos metros, no gramado. Pela alegria antes do apito inicial, o prenúncio era de uma grande festa, que aos poucos foi mudando.
O gol de Amoroso aos 16 minutos do primeiro tempo esfriou um pouco o ânimo dos torcedores. A esperança renasceu no último instante da etapa inicial, quando Aloísio sofreu pênalti. Mas quando Fabrício pegou a bola, muita gente levou as mãos à cabeça como que antevendo a desgraça. A bola na trave diminuiu um pouco mais o sonho rubro-negro de conquistar a América.
No segundo tempo, a angústia e o choro só aumentaram. Como o Rubro-Negro não criou praticamente nenhuma chance, os torcedores tiveram apenas o desprazer de rezar para as chutes são-paulinos não balançarem as redes de Diego. Torcida em vão e goleada por 4 a 0.
"Ganhando ou perdendo, somos os melhores por uma festa tão bonita como esta que foi feita aqui na Arena. Esse é o futebol paranaense, que está mostrando que é grande", afirmou Paulo Roberto Dadegam, frentista, de 38 anos.
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