Paranavaí Em um clima amistoso, familiar e festivo só quebrado por um rápido entrevero entre paranistas e a polícia, 15 mil torcedores fizeram uma festa à altura da ótima campanha do Paranavaí. A torcida vermelha atendeu às expectativas da diretoria do time da casa e lotou o Waldemiro Wagner para ver a segunda final da história do ACP.
O sol e a alegria realçaram a beleza de uma cidade que teve um domingo mobilizado em torno do grande evento. Nem mesmo a maior autoridade local ficou de fora. "O ambiente na cidade é totalmente favorável à nossa equipe", disse o prefeito torcedor Maurício Yamakawa nas tribunas do estádio.
Uma hora antes do início da partida, os empolgados fãs do time do Noroeste do estado já ocupavam quase todo o espaço nas arquibancadas, enquanto no lado de fora as filas para entrar davam a volta no estádio. A maioria, fiel ao perfil típico dos torcedores do interior do Paraná, que não escondem o "coração dividido" entre o time da cidade e um dos "grandes paulistas". Exemplo é o gerente de posto de combustíveis José Moacir Beltrame, que, acompanhado de 15 familiares, assistiu ao jogo exibindo uma bandeira com distintivos alternados do ACP e do Santos. "A família toda torce para os dois times. Neste ano queremos comemorar dois títulos", disse Beltrame, se referindo à final do Campeonato Paulista entre São Caetano e Santos.
Outra característica marcante era a forte presença feminina. "Vim em todos os jogos do ACP deste ano. É o que tem de mais diferente nos fins de semana aqui em Paranavaí", disse a estudante Camila Aparecida, que viu a primeira partida da final com um grupo de amigas.
A maior parte da torcida do Paraná que marcou presença em bom número chegou em seis ônibus, uma hora e meia antes do jogo, e foi saudada com um calorosa vaia. Antes do jogo, fora do estádio, os torcedores dos dois times se misturavam sem qualquer transtorno.
"Fomos até comprar ingressos do outro lado do estádio sem problema algum", disse o torcedor paranista e médico Jefferson Klippel.
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