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A principal novidade da Fór­­mula 1 em 2011 para elevar o espetáculo será a possibilidade de o piloto alterar a inclinação do aerofólio traseiro nas manobras de ultrapassagem, para facilitá-las. O Conselho Mundial da FIA anunciou também que pilotos cujo tempo de classificação para o grid superarem em 107% o tempo do mais veloz no Q1, a primeira parte do treino, não poderão participar da corrida. O objetivo é evitar carros muito lentos, o que pode comprometer a segurança da prova e, naturalmente, dos pilotos. E outra notícia esperada: a Pirelli substituirá a Bridgestone como fornecedora de pneus nas próximas três temporadas.

Hoje é permitido aos pilotos alterar a inclinação do aerofólio dianteiro com o mesmo objetivo de reduzir a dificuldade de se ultrapassar, para muitos o que realmente melhora o show. A medida foi introduzida no ano passado, mas não atingiu as metas desejadas. Agora a FIA e os representantes das equipes decidiram partir para uma solução ainda mais radical: mexer com quem interfere mais na velocidade final, o aerofólio traseiro. Curiosamente, a mesma FIA proibiu o recurso em 1969 depois da ocorrência de uma série de acidentes. De fato, trata-se de uma solução temerária, ainda que seu uso, agora, já tenha sido disciplinado. No entanto, vale tudo para proporcionar provas emocionantes.

O piloto poderá mover o ae­­rofólio traseiro apenas nas ma­­nobras de ultrapassagem, de­­pois das duas primeiras voltas e quando estiver a menos de um segundo do carro a sua frente. Uma sinalização eletrônica re­­cebida no volante o vai liberar para reduzir a inclinação e, assim, ganhar maior velocidade a fim de tentar ultrapassar o concorrente.

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