Leonardo BonassoliA inspeção feita pela Fifa, acompanhada pelo Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, representantes do governo estadual, prefeitura e Atlético, na manhã de ontem na Arena da Baixada, abriu a possibilidade para que algumas exigências da entidade para os estádios do Mundial sejam relaxadas. A afirmação foi feita pelo secretário estadual para assuntos da Copa, Mario Celso Cunha, que preferiu dividi-las em exigências e sugestões.

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"As cadeiras retráteis são uma sugestão, assim como o ar condicionado em todas as áreas. Esta última não faz muito sentido aqui em Curitiba, com a Copa disputada no inverno. Outra questão é o pedido de rebaixamento do gramado. Fizemos um teste com as placas de publicidade e elas não atrapalham a visão", disse Cunha, que acompanhou a visita.

O rebaixamento do gramado causaria um grande aumento nos custos, pois os sistemas de drenagem e irrigação teriam de ser refeitos, mesmo com uma alteração de apenas 10 centímetros.

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Uma lista de exigências das sedes será passada à Fifa, abrindo um canal de negociação. O interlocutor com a entidade será João Caetano, membro do COL. "O Fábio Carvalho [do COL], responsável pelas obras dos estádios, disse que algumas coisas são apenas recomendações. Temos de entender também que boa parte do aumento dos custos se deve ao aumento do preço dos materiais", revelou o secretário.

O assunto veio à tona na segunda-feira. Em outra visita à Arena, o deputado federal Romário (PSB-RJ), ex-atacante da seleção brasileira, falou sobre algumas exigências que, segundo ele, não fariam sentido no Brasil. "O que o Romário falou aqui é o que vai falar para a Fifa. Vimos que está empenhado em nos ajudar", afirmou Cunha.