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Das pré-candidatas, apenas três cidades revelam projetos

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Arena não terá fosso e divisórias

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Esta terça-feira será decisiva para as pretensões de Curitiba em abrigar um grupo da Copa do Mundo 2014. Em Zurique, na Suíça, a CBF irá indicar à Fifa 18 das 21 cidades-candidatas a receber o Mundial no Brasil. A partir dali, a entidade máxima do futebol irá visitar as cidades e indicar – ou não – o Brasil como sede.

A briga para ser uma das 14 (podem ser menos, 10) cidades escolhidas dentre as 18 do primeiro grupo será seqüencial. Mas, por ora, o que mais preocupa a pretensão paranaense é o sigilo em torno do projeto do estádio escolhido: a Arena.

O Atlético já adiou a apresentação do projeto do estádio por uma vez. Definida a disputa com o projeto de remodelação do Pinheirão, a rixa deu lugar à apreensão pela ausência de informações sobre a conclusão do estádio rubro-negro. O clube garante que está tudo em dia. Segundo o presidente João Augusto Fleury, os motivos para o mistérios são outros.

"Nós temos a pretensão de transformar o lançamento da Arena em um marco inicial da Copa 2014 no Brasil. Não será um mero anúncio", afirmou o dirigente. E se a idéia é essa, o adiamento tem uma razão: o Pan. "Estávamos aguardando o fim do Pan, para ganhar a atenção da mídia. Atualmente só se fala em ouro, não dá pra concorrer".

O segredo seria só para a comunidade. A CBF já recebeu o projeto com todas as especificações. "Já apresentamos o projeto, que foi aprovado e é compatível. Só não há mesmo a divulgação para que não podemos abrir o jogo para as cidades rivais. São nossas concorrentes", conta Fleury.

O presidente rubro-negro disse que as principais rivais estão no Nordeste, por duas razões: a beleza natural da região e o apoio governamental. Uma fonte ligada à CBF confidenciou que o pouco envolvimento do governador Roberto Requião na campanha pode afastar a Copa daqui. João Fleury não negou que no início, o estado não era um aliado. "Em um primeiro momento houve muita resistência. Na verdade a cidade é candidata, não o Atlético", conta, para na seqüência apontar: "A responsabilidade é das autoridades. Oferencemos de graça ao estado um estádio pronto. Melhor impossível".

O presidente do Paraná Clube, José Carlos de Miranda, também concorda. "Se o governo resolveu apoiar a proposta do Atlético, é porque o governo tem que ter suas responsabilidades", diz. Miranda e o Paraná estavam solícitos ao projeto do Pinheirão. Para um envolvimento na idéia da Arena, se necessário fosse, a situação não seria tão simples. "Se convidados fôssemos, teríamos que fazer uma reunião com o conselho, porque as relações são diferentes". O presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, um dos mentores do antigo projeto concorrente, não atendeu os telefonemas da reportagem.

O Atlético deve anunciar nesta semana a data e o local do evento de apresentação. O clube afirma, no entanto, que não pretende fazer nada sozinho, tampouco em uma das sedes que possui. "O evento é de Curitiba. Não acho que o lançamento será na Arena. O nome do Atlético não pode ser o de destaque. Temos que pensar no estado. Não seremos os protagonistas", diz Fleury, esperando que o governo encampe a apresentação. É aguardar.

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