A Fifa está atenta à evolução da gripe suína no mundo, mas considera que é "cedo" para falar de como a epidemia poderia afetar a Copa das Confederações, que será disputada na África do Sul, em junho.
Em entrevista ao repórter Renato Ribeiro, da TV GLOBO, membros do Comitê Oficial Organizador do torneio afirmaram que a chance do evento não ser realizado devido a epidemia de gripe suína que preocupa o mundo é mínima.
"Queremos ressaltar que é prematuro fazer uma declaração sobre os jogos classificatórios para a próxima Copa do Mundo (da África do Sul em 2010), como também para a próxima competição, a Copa das Confederações da Fifa (que vai de 14 até 28 de junho). Acompanhamos a situação de perto e com atenção, mas, por enquanto, realmente é cedo para fazer qualquer declaração especulativa", disse Delia Fischer, responsável de imprensa da Fifa em Johanesburgo. Fifa vai se reunir com a Organização Mundial de Saúde
O porta-voz do comitê local da Copa do Mundo de 2010, Rich Mokhondo, disse que uma reunião com a Organização Mundial de Saúde (OMS) está marcada para discutir o assunto.
"Nós ainda não chegamos ao estágio ideal para tomar essa decisão. Na próxima semana temos uma reunião com a OMS (Organização Mundial de Saúde) em Genebra para ouvir as orientações", observou Rich Mokhondo.
O torneio começa no dia 14 de junho e reúne quatro países com casos confirmados e suspeitos da doença: Espanha, com 13 casos; Estados Unidos, com 141; Nova Zelândia, com quatro e Brasil com sete suspeitos. Em todo o mundo foram registrados 615 casos espalhados por 15 países. O número de mortos confirmado até a manhã de hoje contabiliza 17, sendo 16 do México e um bebê nos Estados Unidos.
"Nós ainda não chegamos ao estágio ideal para tomar essa decisão. Na próxima semana temos uma reunião com a OMS em Genebra para ouvir as orientações", observou Rich Mokhondo.
O porta-voz da OMS na África do Sul, Aphaluck Bhatiasevi, informou à imprensa que no momento não há nenhuma proibição para romper com o curso internacional do evento. Ele disse que a OMS está orientando a população a se prevenir e tem observado que os países que registraram casos da doença estão aconselhando a população a evitar cruzar as fronteiras.
"Todos os países estão vulneráveis neste momento. A África do Sul vai decidir o que será melhor", completou.
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