Mesmo sem ter visto o projeto do futuro estádio do Corinthians, que deverá ser construído no bairro de Itaquera, zona leste de São Paulo, a Fifa diz que se a arena do Timão popularmente batizada de Fielzão tiver 65 mil lugares estará apta para receber o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014. A questão é quem irá pagar a conta. O Corinthians projeta erguer sua casa com capacidade para 48 mil torcedores e arcar com tais despesas, vendendo os naming rights (os direitos sobre a propriedade do nome). Será preciso que alguém banque a ampliação dos outros 17 mil assentos. A Fifa já avisa que esse dinheiro não sairá do seu bolso.
Em Zurique, na Suíça, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse ao jornal "O Estado de São Paulo" que a entidade não irá custear obras no estádio corintiano. Ao ser questionado sobre quem pagaria a ampliação, ele foi irônico.
"Não serei eu..."
O projeto do Fielzão foi lançado em agosto, às vésperas das comemorações do centenário do clube. Há duas semanas, o governo e a prefeitura de São Paulo recomendaram o estádio do Corinthians como o palco para a abertura. Porém, para ser escolhida, a arena alvinegra terá de passar pelo crivo do Comitê Organizador Local (COL) e da CBF. Além disso, terá de apresentar garantias financeiras para conseguir viabilizar as obras de ampliação para alcançar os 65 mil lugares estipulados. Só aí será aprovado.
"Eu ainda não vi o projeto. Quantos lugares tem? Se tiver mais de 65 mil lugares estará pronto para ser a abertura da Copa", completa Valcke.
- Em Nova York, arquiteta revela mudanças no projeto do Maracanã
- Fifa sinaliza que Inter não precisará rebaixar gramado
- Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprova projeto de naming rights da Copel
- Algaci Túlio: "Os outros clubes terão direito às mesmas vantagens do Potencial Construtivo"
Fiscalização do Pix pode ser questionada na Justiça; saiba como evitar cobranças
Regulação das redes: quem é o advogado-geral da União que se posicionou contra Mark Zuckerberg
Impactos da posse de Trump nos EUA animam a direita; ouça o podcast
Sidônio toma posse para tentar “salvar” comunicação de Lula