A Fifa e a Uefa divulgaram um comunicado em conjunto, nesta terça-feira, para rejeitar formalmente a nova regra da Agência Antidoping Mundial (Wada, na sigla em inglês). As duas mais poderosas entidades de futebol do planeta não aceitam a realização do exame surpresa fora das competições, que obrigaria os atletas a informarem sempre seu paradeiro, até mesmo nas férias.
Apesar de lembrarem que são defensoras do rigor no controle antidoping, sustentando que são realizados entre 25 mil e 30 mil exames anuais no futebol mundial, Fifa e Uefa pediram para a Wada reconsiderar essa nova regra. Elas citaram, inclusive, que essa medida pode provocar questionamentos judiciais, por restringir a liberdade e a privacidade dos atletas.
Para justificar a não adesão ao projeto da Wada, as duas entidades explicaram que os esportes coletivos, como o futebol, tem "diferenças fundamentais" em relação aos esportistas individuais, que treinam sozinhos. Afinal, no primeiro caso, os atletas estão quase sempre em seus clubes, onde pode acontecer o controle, sem que se precise ficar informando o paradeiro deles nas horas vagas.
A Fifa e a Uefa, no entanto, dizem aceitar que essa nova regra da Wada seja aplicada aos jogadores de futebol que já tenham sido suspensos por doping e para aqueles que estão contundidos há um longo tempo, longe da convivência diária dos clubes. Mas garantiram que não permitirão exames antidoping durante o "curto período de férias" dos atletas, em respeito à vida privada deles.
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