A Fifa divulgou, nesta segunda-feira, que pagou uma indenização de US$ 100 mil (R$ 170 mil) ao goleiro Kodjovi Obilale, da seleção do Togo, que foi atingido por balas perdidas em uma emboscada de terroristas da região de Cabinda, em Angola, ao ônibus da delegação dois dias antes do início da Copa da África de Nações, em janeiro, naquele país.
A doação feita pela entidade é maior que o prometido pelo presidente Joseph Blatter no último mês de setembro. Naquela época, o dirigente havia revelado que o jogador seria indenizado em US$ 25 mil (R$ 42,5 mil), depois de reclamar publicamente que se sentia abandonado pelas autoridades do futebol de seu país.
Obilale teve de passar por várias operações após ter sido baleado duas vezes nas costas e machucado sua espinha dorsal e pernas. O goleiro já afirmou que não espera mais voltar a jogar futebol. Tem esperança apenas em poder andar novamente.
No ataque dos terroristas da região de Cabinda, grande polo petrolífero de Angola, morreram três pessoas - um membro da comissão técnica da seleção de Togo, um assessor de imprensa e o motorista do ônibus. A equipe, que iria estrear na Copa da África de Nações dois dias depois, desistiu de participar da competição.
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