A Fifa anunciou nesta quinta-feira, durante reunião de seu comitê executivo, em Zurique, que decidiu manter o mesmo número de vagas por continente na Copa do Mundo de 2014, cujo palco será o Brasil. A entidade, porém, avisou que irá promover um sorteio para definir os confrontos da repescagem por uma lugar na principal competição de futebol do planeta, diferentemente do que acontecia até o último Mundial.
A informação foi confirmada por Worawi Makudi e Michel d'Hooghe, dois membros do comitê executivo da entidade, que disseram que houve consenso na decisão de passar a realizar um sorteio para definir os duelos da repescagem.
Com a decisão, o próximo Mundial terá a seguinte divisão de vagas por continente: 13 da Europa, 4 da América do Sul, além do Brasil (já garantido no torneio por ser país-sede), 5 da África, 4 da Ásia e 3 da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) e 2 oriundas da repescagem, que reunirá uma seleção da Oceania, uma da Concacaf, uma da Conmebol e uma outra da Confederação Asiática de Futebol.
Com essa configuração, a América do Sul poderá ter até seis representantes na Copa de 2014, pois haverá uma sexta seleção do continente que terá a chance de se classificar ao Mundial por meio da disputa da repescagem.
Desta vez, porém, o time que ficar em quinto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas e, assim ir para repescagem, não terá um rival de um continente já pré-definido, pois o cruzamento entre seleções da repescagem será determinado por meio de um sorteio.
No Mundial de 2010, o Uruguai, quinto colocado do qualificatório sul-americano, já sabia que iria enfrentar uma seleção da Concacaf, que foi a Costa Rica. Já a Nova Zelândia, que, assim como os uruguaios se garantiu no Mundial, representou a Oceania já sabendo que teria pela frente um adversário da Ásia, no caso o Bahrein.
Confira como ficou a divisão de vagas por continente da Copa de 2014:
Europa - 13 países
América do Sul - Brasil (país-sede) + 4
África - 5
América do Norte, Central e Caribe - 3
Ásia - 4
Repescagem - 2
WhatsApp
Deixe sua opinião