A Fifa garante que vai fazer um controle rigoroso dos US$ 100 milhões destinados ao Brasil como legado da Copa do Mundo de 2014. O dinheiro será repassado à CBF para investimentos no desenvolvimento do futebol nos 15 estados que não receberam partidas do Mundial, e também no futebol feminino. A Fifa também promete fazer um acompanhamento firme de cada projeto, além de exigir uma auditoria anual dos gastos.
A "marcação sobre pressão" foi confirmada pelo secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, durante a apresentação dos planos para o legado, realizada no início da tarde desta terça-feira no Itaquerão, em São Paulo. "A Fifa tem sistema de auditoria permanente para garantir que o dinheiro repassado seja usado dentro das regras", disse. "É impossível usar fora de nossas regras, nem um único centavo será utilizado sem que a Fifa saiba como será."
Os US$ 100 milhões do Fundo de Legado serão distribuídos para o desenvolvimento do futebol de base, aquisição e construção de infraestrutura do futebol feminino, entre outros. É preciso apresentar o projeto - um deles, em Belém, já está em fase final de construção ao lado do Estádio Mangueirão (três campos artificiais e um de grama natural) - e os trabalhos só começam após a aprovação.
"Temos feedback da informação para o processo decisivo, não transferimos imediatamente o dinheiro. Ele é gasto gradualmente em projetos específicos", garantiu Valcke. Até agora, foram gastos apenas US$ 5,4 milhões dos US$ 100 milhões, a maior parte justamente na construção do CT em Belém.
O secretário-geral da Fifa, que passou toda a fase de organização da Copa às turras com os brasileiros, disse que é bom voltar ao País. "É mais fácil estar aqui agora, pois não estamos falando da preparação. O Brasil organizou uma Copa incrível, mas estamos aqui para falar do que acontece depois."
Em seguida, ele usou o Fundo de Legado para dar uma estocada nos críticos. "A Fifa tem um compromisso com o País. Não pega o dinheiro e sai correndo. Isso (que falam) não é verdade e é isso que queremos demonstrar aqui hoje."
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