A Fifa encerrou nesta quinta-feira a investigação sobre os casos de corrupção para as Copas do Mundo de 2018 e de 2022. E além de punir os dois dirigentes diretamente envolvidos nas acusações de suborno, Amos Adamu e Reynald Temarii, a entidade suspendeu outros quatro membros.
Apesar de punir os seis envolvidos, a Fifa absolveu Portugal/Espanha e Catar, acusados de troca de votos - os europeus concorrem ao Mundial de 2018 e os asiáticos para o de 2022. A entidade explicou que nada foi comprovado após as investigações e, assim, não haveria como suspender as candidaturas. A votação para definir as sedes da Copa ocorrerá em 2 de dezembro, em Zurique.
Diretamente envolvido na acusação, o nigeriano Amos Adamu ficará três anos afastado do esporte. A punição para Reynald Tamarii, presidente da Confederação de Futebol da Oceania, é um pouco menor: um ano. Ambos foram flagrados em reportagem do jornal inglês Sunday Times ao tentar negociar os seus votos.
Adamu e Tamarii, assim, estão impedidos de participar da escolha das sedes em 2 de dezembro, que contaria a princípio com 24 votantes. "Haverá apenas 22 membros para votar", afirmou Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, nesta quinta-feira.
Os demais membros suspensos são Slim Aloulou (dois anos), Ahongalu Fusimalohi (três anos), Amadou Diakite (três anos) e Ismael Bhamjee (quatro anos), todos funcionários da Fifa.
Quatro candidaturas participam da eleição para a Copa de 2018: Inglaterra, Rússia, Espanha/Portugal e Bélgica/Holanda. O Mundial de 2022 está sendo disputado por Austrália, Japão, Catar Coreia do Sul e Estados Unidos.
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