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O futebol vai continuar a confiar apenas no julgamento humano após a Fifa rejeitar uso de tecnologia como vídeos ou chips na bola para auxiliar os árbitros.

"A decisão foi não usar tecnologia," disse o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, após uma reunião do conselho da Associação Internacional de Futebol (Ifab, da sigla em inglês) neste sábado. "Isso acaba com a possibilidade de uso de tecnologia dentro do futebol," acrescentou.

A Fifa está sofrendo pressão para adotar novas tecnologias em campo para acabar com os erros de arbitragem, que são revelados em destaque pelos replays televisivos em inúmeros ângulos.

O erro mais recente e polêmico foi cometido a favor do atacante francês Thierry Henry que colocou a mão na bola na jogada do gol que classificou a França para a Copa do Mundo e eliminou a Irlanda.

O Ifab tomou a decisão de rejeitar as novas tecnologias após assistir à apresentação de dois sistemas - o Cairos, que coloca um chip na bola, e o Hawkeye, usado em partidas de tênis e críquete.

"O debate foi deixado em aberto há dois anos, mas esta decisão acaba com a possibilidade de utilizá-las", acrescentou Valcke.

A utilização da paradinha nas cobranças de pênaltis, a implantação de dois árbitros, um atrás de cada gol, o que tem sido experimentado nos jogos da Liga Europa, a regra de que todo pênalti deveria resultar em expulsão e o papel do quarto árbitro são assuntos que serão tratados nas reuniões dos dias 17 e 18 de maio.

O International Board é formado por quatro integrantes da Fifa e um de cada uma das federações britânicas: Inglesa, Escocesa, Irlandesa e Galesa. Para que uma mudança seja aprovada, a proposta deve ter os quatro votos da Fifa, mais dois dos outros quatro integrantes

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