Era para ser apenas uma apresentação de requisitos da Copa de 2014 por membros da Fifa e do Comitê Organizador, mas o seminário das cidades candidatas à sede do Mundial ganhou ares reflexivos. O diretor de eventos da entidade máxima do futebol, Alexander Klosterkemper, ressaltou, por exemplo, a importância da rede hoteleira nos municípios que receberão a competição.

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"As pessoas vão ficar 90 minutos nos estádios e de três a cinco dias nessas cidades. Então, é preciso que esses locais tenham bons hotéis, de 3 a 5 estrelas. A Copa das Confederações em 2013 acontecerá em quatro, cinco ou seis municípios. É um torneio menor, mas que serve de teste para a Copa do Mundo", afirmou.

Segundo Ray Whelan, gestor de acomodação da Fifa, há também a preocupação com o transporte das delegações.

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"As seleções não podem correr o risco de pegarem vôos atrasados. Estamos falando de pessoas que vão enfrentar 5 mil quilômetros de distância da Europa para cá. Não é como viajar da Inglaterra para a Alemanha" analisou.

Já o diretor de marketing da Fifa, Jay Neuhaus, diz que é preciso criar áreas de exclusão nos estádios brasileiros. Além disso, o dirigente falou sobre a exposição de patrocinadores que não sejam parceiros da entidade máxima do futebol.

"A partir do momento em quem as cidades-sede forem escolhidas, vamos realizar oficinas a cada dois ou três meses para adequá-las aos nossos padrões de exigência. Já fazemos isso na África do Sul que receberá a Copa do Mundo de 2010. Os estádios não poderão ter nomes comerciais durante a competição. Na fase de classificação, as cidades candidatas poderão ter seus próprios sites, com seus próprios parceiros, mas depois tudo fica concentrado no fifa.com", esclareceu.