Os presidentes dos órgãos de instrução e de decisão da Comissão de Ética da Fifa se reuniram ontem em Zurique, na Suíça, e decidiram revisar toda a informação da investigação sobre os Mundiais de 2018 e 2022, na Rússia e no Qatar, respectivamente. Tal decisão foi tomada tendo em vista as acusações de Michael Garcia, responsável pelas investigações, de que a Fifa teria interpretado mal seus relatórios.

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"Os presidentes concordaram que é de suma importância que o Comitê Executivo da Fifa receba toda a informação necessária para avaliar as medidas necessárias, baseando-se no trabalho realizado pela Comissão de Ética da Fifa", diz comunicado da entidade. Desta forma, o órgão de investigação, presidido por García, entregará ao presidente da Comissão de Auditoria cópias integrais de todos seus relatórios. García queixou-se na semana passada que seu informe de 430 páginas havia sido reduzido a 42, desvirtuando suas conclusões.