A Federação Internacional de Ginástica (FIG, na sigla em inglês) não recebeu pedido para isentar Daiane dos Santos de exames antidoping. A entidade que controla o esporte confirmou ao GLOBOESPORTE.COM, nesta segunda-feira, que não foi procurada pela ginasta ou pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) antes do teste que apontou a presença da substância proibida furosemida na urina da atleta.

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Por telefone, o porta-voz da FIG, Philippe Silacci, explicou que Daiane faz parte da lista de atletas sujeitos a controle antidoping e que, por isso, deveria estar disponível e preparada para teste.

A brasileira, que não compete desde as Olimpíadas de Pequim, em agosto do ano passado, foi flagrada em um exame fora de competição, em julho deste ano. Daiane terá até o dia 13 de novembro para apresentar uma defesa formal. Depois desta data, a comissão da FIG vai enviar suas conclusões para a comissão presidencial da entidade, que tomará uma decisão sobre a punição da brasileira. Se condenada, Daiane pode ser suspensa das competições por um período de até dois anos.

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A defesa de Daiane segue a linha do comunicado divulgado na última sexta-feira pelo Pinheiros. O clube em que treina a ginasta transfere a responsabilidade para a CBG , e alega que cabia à entidade notificar a FIG sobre a situação da ginasta para evitar abertura de procedimento investigatório depois da divulgação do resultado.

O Pinheiros também explicou que a furosemida fazia parte de um tratamento para a perda de gordura localizada. Segundo o texto, a gaúcha teria aproveitado o período de inatividade para usar a medicação.

A CBG foi procurada pelo GLOBOESPORTE.COM nesta segunda-feira, mas ninguém foi encontrado na sede da entidade. A assessoria de imprensa prometeu que a CBG falaria sobre o assunto na última sexta-feira, mas até agora esta não se manifestou sobre o caso.