O jogo não foi nem sombra do que se viu no primeiro turno. Ainda assim, a vontade e disposição de Figueirense e Portuguesa na noite deste sábado, no Orlando Scarpelli, fizeram valer o ingresso. Aproveitando-se do mando de campo, o Alvinegro catarinense venceu a Lusa por 2 a 1 e voltou a triunfar no Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time de PC Gusmão chegou a 28 pontos na tabela de classificação. Já a equipe paulista segue com 22, perigosamente próxima à zona do rebaixamento.
Muita luta, algumas chances e pouco futebol
A partida começou em ritmo lento e sequer lembrava o empate eletrizante em 5 a 5, do primeiro turno do Brasileiro. Os times se estudavam muito, limitando-se aos passes laterais, sem qualquer objetividade. Mesmo jogando fora de casa, a Portuguesa era quem tentava as melhores jogadas, mas parava na zaga catarinense, que abusava das faltas. Em uma delas, a Lusa teve boa chance aos 12 minutos. Edno cobrou com capricho, no ângulo esquerdo do Wilson, que só observou a saída da bola.
Daí em diante o Figueira resolveu acordar na partida e deu uma resposta imediata ao rival. Após cruzamento da direita, Cleiton Xavier cabeceou com estilo, mas a bola passou à esquerda do gol de Sérgio. Logo em seguida, o capitão do alvinegro cobra falta para a área, Diogo raspa de cabeça e leva perigo novamente à meta da Portuguesa. Assustado com as chances dos catarinenses, o time de Valdir Espinoza começava a recuar, chamando ainda mais o adversário para o seu campo de jogo.
Mesmo sem muita criatividade, a equipe de Paulo César Gusmão se aproveitava dos espaços dados pelo adversário para pressionar ainda mais. Aos 29 minutos, Rafael Coelho quase abriu o placar no Orlando Scarpelli. O atacante recebeu bonito passe de Magal, fez um belo giro, mas pegou mal na bola, chutando à esquerda do gol do goleiro da Lusa. Depois de tantas chances desperdiçadas, o ritmo do jogo voltou a cair, dando lugar para intensas disputas no meio.
As jogadas de ataque ficaram cada vez raras, com as duas equipes exagerando nas tentativas de lançamentos de longa distância, facilitando a vida dos zagueiros. Fellype Gabriel, pela Lusa, e Ricardinho, pelo Figueira, ainda tentaram algo no fim, mas o placar em branco se manteve até o apito de Leonardo Gaciba.
Figueira marca logo no início do segundo tempo
O início da etapa final não parecia nada animador, com os times errando muitos passes. Porém, Ricardinho resolveu mudar esta história. O atacante disparou pelo meio, deixou no chão o zagueiro Bruno Rodrigo e bateu de canhota, no ângulo direito do goleiro Sérgio, que nada pôde fazer. Mas o gol não abateu a equipe paulista, que quase empatou logo em seguida. Carlos Alberto recebeu na área e bateu para linda defesa do goleiro Wilson.
Quando tudo indicava que um novo jogão voltaria a acontecer, a sonolência pairou novamente sobre os jogadores. A Lusa começava a sentir mais o gol alvinegro, tendo pouco ânimo para buscar o empate. Mesmo sem forçar, o time da casa criava algumas chances, mas não aproveitava. Aos 18 minutos, pouco antes de dar lugar a Wellington Amorim, Rafael Coelho perdeu gol feito após cruzamento da direta. Do outro lado, Wilson salvou novamente após chute de Jonas.
O Figueirense começou a levar a partida, perigosamente, em banho-maria. A Portuguesa, que parecia conformada com a derrota, já se animava. Então, aos 36 minutos, veio o castigo. Washington recebeu cruzamento da direita e, de peixinho, empatou a partida. Precisando do resultado dentro de casa, o time de PC Gusmão saiu com tudo para o ataque. E logo na saída de bola, quase conseguiu passar à frente no marcador. Wellington Amorim recebeu na área e tocou na saída de Sérgio, mas Bruno Rodrigo salvou em cima da linha.
Porém, aos 39 minutos, não teve jeito de a zaga paulista evitar. Após grande confusão na área, a bola sobrou limpa para o atacante Wellington Amorim, que empurrou para o fundo das redes. A Lusa ainda tentou buscar forças para empatar novamente a partida, mas o time da casa garantiu o resultado e ficou com a vitória.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista
Deixe sua opinião