O Internacional perdeu a invencibilidade e foi derrotado pelo Figueirense por 4 a 2, neste sábado, em pleno Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Numa noite fria e um gramado molhado, a equipe do técnico Adilson Batista, que entrou em campo determinada em surpreender, conseguiu um importante resultado.
O Colorado, que considerava obrigação a conquista dos três pontos contra os catarinenses, atuou mal, não conseguiu acertar a marcação, ficou nos 13 pontos e deixou escapar a chance de assumir a liderança da competição.
O técnico do Figueira, Adílson Batista, havia afirmado que desejava quebrar a escrita gaúcha, que há 32 partidas (desde agosto de 2005) não sabia o que era perder em casa. Saiu de campo com um bom resultado, dez pontos na tabela, e a confirmação de uma bela campanha.
O Inter começou tocando a bola no meio, mas desligado na defesa. Logo aos sete minutos, em cruzamento da esquerda, Fabiano Eller pára pedindo impedimento e deixa Schwenck livre na área. Clemer defendeu a cabeçada, mas o atacante aproveitou o rebote e, de perna esquerda, fez 1 a 0. A reação não demorou, e Bolívar, aos 12, lançou para Sobis, que tentou driblar o goleiro e sofreu pênalti. Fernandão cobrou com categoria, no meio do gol, empatando o placar.
Defesa colorada parecia sonolenta
Em novo erro de posicionamento da defesa colorada, aos 30, Soares recebeu passe atrás da zaga, ajeitou para Schwenck, na entrada da área. No chute, a bola acaba desviando em Eller, deslocando o goleiro: 2 a 1. Sem criatividade, o Inter tentava atacar apenas com ligações diretas, e seguia dando muitos espaços. A última chance de gol aconteceu através de Schwenck, aos 44, quando recebeu de frente para o gol e chutou por cobertura, acertando o travessão.
Precisando reverter o placar, o Inter voltou mais disposto na segunda etapa, arriscando chutes de longa distância. Mas a qualidade dos contra-ataques do Figueirense eram fatais. Aos 9, Marquinhos Paraná arrancou pela esquerda e passou para Cícero fazer 3 a 1. O chute saiu sem força, mas novamente a bola desviou em Fabiano Eller e enganou Clemer.
O Colorado pressionava, mas não conseguia vencer a boa marcação do Figueirense. Sem espaços no meio, a equipe tentava as jogadas pelas pontas, sem sucesso. As melhores chances eram nos chutes de longe, como aos 33, quando Jorge Wagner arriscou, obrigando Andery a uma difícil defesa. Os catarinenses não erravam na defesa, e assustavam nos contra-ataques. Thiago, aos 37, aproveitando um cruzamento de Fininho mal rebatido pelo Inter, fez 4 a 1. Ceará ainda descontou aos 40, num chute colocado no canto direito, mas não havia tempo de mudar o resultado.
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