Coritiba 100 anos
Faltam 27 dias - 16 de Setembro
... Em 1943, nasce Valdir Bork, em Brusque. O zagueiro Di defendeu o Coritiba em 1974 e 1975, e morreu de um acidente automobilístico, em 2004.
... Em 1974, morre Augusto Klank. Titular do Coritiba de 1937 a 1944, e em 1946, Augusto fez dupla de zaga com duas lendas vivas do Alto da Glória: Breyer, que originou o apelido Coxa-Branca, e Fedato.
... Em 1979, o Coritiba vence o Colorado por 2 a 0, e conquista o bicampeonato paranaense, com gols de Duílio e Luiz Freire. O Alviverde, que era treinado na época por Ênio Andrade, entrou em campo naquele dia com Mazarópi; Eduardo, Duílio, Gardel e Serginho; Almir, De Rosis e Santos; Valtinho, Luiz Freire e Aladim.
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Duas camisas unidas pelos números seis e dez, formando o nome de Marcelinho Paraíba e a data de seu novo vínculo com o clube, marcaram o fim a novela sobre a renovação do jogador. Depois de renegar propostas da Europa e Ásia, em torno de US$ 2 milhões, o capitão alviverde preferiu assinar contrato com o Coritiba até junho de 2010, mesmo ganhando menos do que lhe havia sido oferecido pelo exterior.
"O torcedor pode ficar tranquilo que a novela acabou, vou ficar aqui por muito tempo", afirmou Marcelinho, ao lado do presidente do clube, Jair Cirino.
Como motivos principais para a decisão de permanecer ele destacou a ação do gerente de futebol Felipe Ximenes e da torcida alviverde. O dirigente agiu com a razão e mostrou ao atleta que a valorização dele no Brasileiro com a possibilidade de artilharia e o prêmio de craque do campeonato compensaria com ganhos, em uma próxima transferência, o que ele perde agora. Já a torcida, com a emoção: mexia com os sentimentos do jogador ao fim de cada partida, quando pedia, em coro, para ele ficar.
"Tudo aconteceu por dois fatores muito importantes. O Felipe, que me deu muita força, e a torcida, que pedindo para eu ficar mexeu muito comigo", disse.
Embora a cúpula coxa-branca afirme que exista uma cláusula de confidenciabilidade no documento, que não permite que se fale em valores, e de que não fez loucuras para manter o atleta, o acerto giraria em torno do que vinha sendo especulado: R$ 1 milhão.
Também não haveria multa rescisória para o caso de o atleta resolver sair no fim do ano o que seria permitido, nos moldes do contrato antigo, apenas para o exterior. Quando perguntados sobre o assunto, tanto atleta como dirigentes sairam pela tangente.
"Falaram tanto que o Marcelinho sairia, mas ele ficou", desconversou Cirino. "Vamos pensar agora em fazer um grande Brasileiro", disse o jogador.
Nesses dois meses e meio de expectativa desde a abertura da janela de transferencias, em julho , em um momento o final feliz esteve ameaçado.
"Quando recebi as propostas, conversei muito com minha família. Muitos me diziam que seria muito importante sair pelo lado financeiro, pois já estou com 34 anos. Mas sempre demostrei a eles que queria muito ficar e eles entenderam", contou o jogador, fazendo Cirino vibrar. "Isso mostra que o futebol não é apenas mercantilista", disse o presidente.
Mesmo que Marcelinho fique até o fim de seu contrato, para o caso do Coxa chegar à final da Copa do Brasil é provável que o jogador não esteja. Com a Copa do Mundo, as competições nacionais são interrompidas no fim de maio e só continuam depois da competição.
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