>> O craque
Éverton
O jovem meia deu dinâmica ao time e bateu os escanteios que originaram os dois primeiros gols tricolores.
>> O bonde
Wescley
Marcou um gol contra e falhou feio deixando Josiel na cara do gol. Só faltava errar o pênalti.
>> O guerreiro
Josiel
Mesmo enfrentando problemas particulares, quebrou o jejum de oito rodadas sem marcar.
Almanaque
Com a vitória diante do Juventude, o Paraná diminuiu a diferença favorável ao time de Caxias do Sul no histórico geral dos confrontos. Em 23 jogos, o Tricolor venceu oito, empatou cinco e perdeu dez. O Paraná marcou 25 gols e sofreu 32. No primeiro turno do Brasileiro, havia superado o Juventude por 2 a 1, no Alfredo Jaconi.
Cinco rodadas sem marcar gol, sete sem vencer, oito sem o artilheiro Josiel colocar a bola na rede... O Paraná entrou em campo ontem para enfrentar o Juventude atormentado por três incômodos jejuns. Mas não deixou escapar a chance de enfrentar um dos adversários mais frágeis do Brasileiro e foi exterminando todos os fantasmas até consolidar a vitória por 3 a 1 na estréia do técnico Lori Sandri.
Para uma torcida que estava há 458 minutos fora os acréscimos sem comemorar uma vez sequer, esperar apenas mais quatro para ver o gol de cabeça do capitão Beto não foi sacrifício. Bem que o ex-treinador Gílson Kleina avisou: "Agora, com o Lori no comando, tenho certeza que a bola vai voltar a entrar." Dito e feito. Se ela vinha sendo madrasta, ontem decidiu tomar o caminho certo depois de tocar na trave direita.
Tão difícil de sair que pode perfeitamente ser apelidado de "gol furadeira", fazendo jus ao prêmio escolhido pela Rádio Clube para o jogador que tirasse o Paraná do zero no placar. Beto deixou a Vila Capanema pronto para pendurar na parede o quadro do lance que trouxe alívio ao time logo no início da partida.
Se de tantas outras formas não havia dado certo, o time apostou na mesma jogada para ampliar: Éverton batendo escanteio de pé trocado. No segundo cruzamento fechado, foi a vez do zagueiro Wescley se atrapalhar e marcar contra.
Mais uma prova da fragilidade que torna o Juventude candidatíssimo ao rebaixamento. Impressão reforçada pelas notícias de que o clube, no desespero, abriu espaço para o guru chileno conhecido por Pin dar seus pitacos, como excluir as camisas 4 e 13 do jogo de uniformes.
Os gaúchos ainda descontaram no primeiro tempo com Wescley batendo pênalti, mas nem Pin que a imprensa de Caxias do Sul não sabe onde foi parar nos últimos dias daria jeito de conseguir um resultado melhor.
Pelo contrário. Aberto em busca do empate, o Alviverde gaúcho foi oferecendo chance atrás de chance para Josiel desencantar. Não foi tão rápido quanto o time, mas depois de batalhar e perder oportunidades cara a cara, no início do segundo tempo o artilheiro deixou o seu 13.º gol no campeonato, 828 minutos de bola rolando depois do 12.º.
A vitória tranqüila, somada à troca do perseguido Kleina por Lori, trouxe paz novamente à Vila Capanema. Até o atacante Vandinho, outro marcado pela torcida, foi aplaudido ao ser substituído. Os paranistas só esperam que não seja preciso arrumar outra furadeira daqui a algumas rodadas.
“Ainda Estou Aqui” e Bolsonaro motivam STF a rever Lei da Anistia
Os “Soldados de Jesus” e o primeiro traficante brasileiro que pode ser enquadrado como terrorista
Armadilha contra a vida: como Hollywood faz propaganda abortista em filmes e séries
Como o retorno de Trump ao poder está “ressuscitando” o Partido Liberal no Canadá
Deixe sua opinião