A Federação Internacional de Natação (Fina) divulgou, nesta sexta-feira, suas propostas para emenda à regra que orienta a fabricação de trajes para os nadadores, após reunião na cidade suíça de Lausanne.
Entre as determinações apresentadas, o traje não poderá cobrir o pescoço, passar da extensão dos ombros e dos tornozelos. Cada nadador só poderá usar uma roupa de cada vez - alguns usavam duas para levar vantagem na piscina.
O material usado poderá ter, no máximo, um milímetro de espessura e, quando usado, deve seguir o formato do corpo. Além disso, a aplicação de diferentes materiais não pode criar o efeito de retenção do ar.
No que diz respeito à flutuação, o traje não poderá ter um efeito maior que 100 gramas. Também foi proibido o uso de qualquer sistema que forneça estimulação ou influência externa, como redução de dor, lançamento de substâncias químicas ou estimulação elétrica.
"A Fina tem estudado o assunto com muito cuidado. Com estas emendas, continuamos a monitorar a evolução dos equipamentos com o objetivo principal de manter a integridade do esporte", avaliou o argelino Mustapha Larfaoui, presidente da Fina.
Todos os modelos de trajes aprovados têm que ser confeccionados em padrão idêntico, sem variações ou modificações para casos específicos. Os fabricantes podem submetê-los à Fina até 31 de março. A federação internacional também criará um programa independente de teste e controle.
"Enquanto necessitamos estar abertos para a evolução, o fator mais importante tem que ser a preparação do atleta e as condições físicas para que eles atinjam suas performances", explicou Larfaoui em nota divulgada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
O presidente da CBDA, Coaracy Nunes Filho, participou da reunião sobre os trajes de natação como membro da comissão legal da Fina e faz parte do conselho de membros.
As propostas e discussões do encontro desta sexta terão sua aprovação decidida em um encontro com integrantes de Fina na cidade de Dubai, de 12 a 14 de março.
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