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Entre 2002 e 2005, você fez 211 jogos pelo Coritiba, se tornando ídolo. A final será especial?

Se eu disser que é um jogo igual a con­­tra qualquer outra equipe vou estar mentindo. É diferente, joguei quase quatro anos e tenho amigos aí na cidade e no clube. Mas é uma decisão de campeonato nacional, querendo ou não sou o "inimigo" do Coritiba hoje. Claro que as coisas fi­­cam só dentro de campo – fora te­­nho certeza de que as pessoas têm res­­pei­­to por mim assim como tenho por elas.

Após a sua saída, o Coxa ficou por um tempo sem um grande goleiro e hoje está bem servido na posição. Qual sua avaliação sobre o Édson Bastos?

Você tem de dar valor a esses goleiros que ficam um longo período nos clubes. Com a cobrança que tem um clube grande por títulos e vitórias é dificil, e quando um goleiro consegue isso, tendo o respeito da torcida, é uma prova incontestável de que seu trabalho está sendo bem feito.

Em 2003, você ajudou o Coxa a retornar à Liberta­­do­­res após 18 anos. Agora o time ten­­ta de novo a vaga no torneio e você está ali para impedir. ..

Agora estou do outro lado, estou ten­­tando fazer o Vasco voltar à Liberta­­dores. São dez anos e aqui também a cobrança, pelo momento que o Vasco passou, por estar longe da disputa de títulos, é muito grande.

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