O ponteiro Ngapeth, maior pontuador da final, com 29 pontos.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Foi a segunda vez que os franceses foram campeões da Liga Mundial. E a segunda vez no Brasil. Em 2015, no Rio de Janeiro, derrotaram a Sérvia na final, depois de eliminarem os brasileiros na fase de grupos. Na época, ainda era uma seleção que causou certa surpresa. Na madrugada deste domingo (9), em Curitiba, tinham status de uma das favoritas, ao lado do time da casa.

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Com o bicampeonato selado na vitória por 3 sets a 2 (25/21, 15/25, 23/25, 25/19 e 13/15) sobre o Brasil, o técnico francês Laurent Tillie certamente vai levar boas lembranças da capital paranaense. Em um jogo disputado até o final, o que deu a vantagem aos franceses, avalia o treinador, foi o aspecto mental.

“Foi um jogo de muitas emoções, muita variação das jogadas: ataques, bloqueios, defesas e a melhor parte foi a parte mental. Os dois times brigaram, brigaram, brigaram, até a sorte sorrir para um deles e foi para nós. Mesmo nos momentos ruins, nós tentamos acreditar nas nossas chances.Voleibol é assim: você tem de brigar por esses pontos, tem de se manter focado no jogo”, destacou.

Não foi só isso, na verdade, a defesa francesa funcionou de forma muito eficaz, anulando os ataques brasileiros. E os franceses tiveram uma noite inspirada de uma de suas estrelas, o ponteiro Ngapeth, maior pontuador da partida, com 29 pontos. “O cara joga e sabe como poucos e é um grande líder. Mas a França jogou muito bem como um todo”, destacou o técnico brasileiro, Renan Dal Zotto.

O brasileiro também ressaltou a qualidade do jogo apresentado pelas duas equipes. “Tiveram um bom sistema de saque, defenderam muito, colocaram a gente em dificuldade. Sabíamos que ia ser decidido no detalhe, nossos garotos se entregaram ao máximo. Foram dois pontos que nos custaram caro”.

Brasil e França têm se encontrado sempre em momentos cruciais das competições. No ano passado, os brasileiros eliminaram a equipe de Tillie na fase classificatória dos Jogos Olímpicos. No ano anterior, os franceses tinham feito o mesmo com a equipe de Bernardinho, então comandante brasileiro, da Liga Mundial.

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