Com uma atuação vergonhosa, o Flamengo perdeu por 3 a 0 para o Defensor, em Montevidéu, no jogo de ida pelas oitavas-de-final da Taça Libertadores. Agora, para se classificar, o time carioca precisa vencer por quatro gols de diferença, quarta-feira que vem, dia 9, no Maracanã, para sobreviver na competição. Caso repita o placar alcançado pelos uruguaios, a decisão vai para os pênaltis. Qualquer outra vitória do Flamengo por três gols de vantagem classifica o Defensor, por causa do critério dos gols marcados fora de casa.
Escalado no 4-4-2, o Fla não conseguiu jogar no palco da inesquecível conquista de 1981. Apático e sem o mínimo de lucidez, o time rubro-negro não conseguia trocar três passes. Ao longo dos 45 minutos, nenhuma finalização. O Defensor, mesmo sem grandes recursos técnicos, mandou no jogo desde e começo e, logo aos quatro, Pezzolano invadiu a área na base da força e foi derrubado por Leo Moura. Pênalti infantil, que Navarro cobrou com categoria, no canto esquerdo de Bruno, para fazer 1 a 0 para os uruguaios.
Show de horrores rubro-negro
Daí para frente, pode-se dizer que se algum torcedor no vazio estádio Centenário dormiu ou foi ao banheiro, não perdeu nada. Para não exagerar, vale citar a cabeçada de Martínez, aos 30, após uma cobrança de escanteio. Bruno deixou a bola escapar, mas se recuperou a tempo de salvar em cima da linha e evitar o segundo do Defensor. O Flamengo protagonizava um show de horrores, com os jogadores batendo cabeça no meio-campo e dando chutões para frente, para onde o nariz apontava. Para Ney Franco, porém, tudo estava sob controle.
Show de horrores rubro-negro - Parte II Ney Franco tentou "ajeitar as peças" no segundo tempo. Leo Lima e Roni entraram nos lugares dos inoperantes Leandro Salino e Juninho Paulista, que chiou a semana inteira por não ter entrado contra o Botafogo, no último domingo, e não acertou uma única jogada. Mas logo aos três minutos, na primeira subida dos uruguaios ao ataque, González acertou um balaço de fora da área, sem chance para Bruno: 2 a 0 Defensor.
Aos cinco, Renato deu o primeiro chute a gol do Flamengo na partida, numa cobrança de falta que desviou na barreira e foi para escanteio. Na seqüência, ele chutou forte da direita, e o goleiro Martín Silva fez boa defesa.
Além da péssima atuação, outro problema para o Flamengo era a falta de gandulas no campo. Cada bola que saía, demorava mais do que o normal para ser reposta. A situação era tão crítica que o preparador de goleiros Roberto Barbosa fez o papel de gandula.
Mas quando a bola estava em campo, era o Defensor que a fazia correr. Aos 20, a pequena torcida uruguaia já delirava aos gritos de "olé", enquanto os rubro-negros, atordoados, mal passavam do meio-campo. E se a situação já era complicada, ficou ainda pior aos 30 minutos. Navarro fez o terceiro, ao aproveitar uma bola rebatida por Bruno. E assim terminou a melancólica estada do Flamengo no Uruguai.
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