"O Flamengo quer o dentuço". A frase, dita durante a festa do título do tricampeonato carioca por um dirigente influente, não foi à toa. Há um plano na Gávea para tirar Ronaldinho Gaúcho do Milan na janela de julho.
O assunto surgiu nos bastidores do clube há pouco mais de uma semana e ganhou força com o êxito no acerto com Adriano. Os dirigentes creem que, de fato, existe uma tendência de grandes jogadores brasileiros optarem por retornar ao país para revitalizar a carreira. Ronaldo, Fred e o próprio Imperador fizeram essa escolha recentemente.
"Realmente o clube está tratando do assunto. E o Assis já foi procurado", informou uma pessoa próxima à diretoria.
Ao ser questionado sobre a possibilidade, o vice-presidente de futebol Kleber Leite optou por desmenti-la:
"Não existe. Algum débil mental inventou isso."
Na última vez em que esteve no Rio de Janeiro com a seleção brasileira, no fim de março, Ronaldinho Gaúcho foi a Teresópolis de táxi com Anderson, do Manchester United. No trajeto até a Granja Comary os dois comentaram sobre a possibilidade de voltar ao Brasil, e o camisa 80 do Milan afirmou que só o faria se fosse para jogar no Flamengo. Empresário e irmão de Ronaldinho, Assis desconhece o interesse do clube carioca.
"Não estou sabendo de nada disso. É até uma surpresa para mim", afirmou.
O contrato do jogador com o Milan termina somente em junho de 2011, a multa rescisória é alta e a negociação seria bem mais complexa que a de Adriano. Mas novamente o clube aposta na ajuda de patrocinadores para pagar o salário do astro e na "vontade" dele de deixar a vida na Europa.
Recentemente, Ronaldinho, de 29 anos, recebeu críticas públicas do técnico do Milan, Carlo Ancelotti, e do dono do clube, Silvio Berlusconi, por seu desempenho. Ele está na reserva do time rossonero e foi bastante criticado por causa das últimas atuações na seleção brasileira.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano